Até 2025, a penetração de smartphones em terras brasileiras deve quase dobrar, aumentando em até 88%. De acordo com um levantamento, realizado pela Phocuswright, o número representa a taxa de adoção de dispositivos móveis mais alta entre os cinco principais mercados do continente latino-americano. Você sabe o que isso significa, hoteleiro? É, exatamente: não basta ser mobile-friendly e ter plataformas que suportam o acesso móvel. É preciso ser mobile-first e implementar ações pensadas, exclusivamente, para este modelo.

O levantamento indica que a penetração móvel na América Latina deve atingir 74% até 2025, e os smartphones são o principal e, frequentemente, o único dispositivo para acesso à internet para muitos viajantes — e esse fato já é amplamente conhecido há alguns anos. Brasil e México, combinados, devem representar metade de todos os usuários de dispositivos móveis do continente. Como resultado, a instituição projeta que o número de reservas diretas feitas por dispositivos mobile quase dobre de 2022 a 2026 (confira o gráfico abaixo).

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Já a receita advinda de dispositivos móveis, que totalizou US$ 1,6 bilhão em 2022, é projetada para disparar para US$ 6,3 bilhões ao longo do mesmo período. As companhias aéreas do continente latino-americano representam dois terços de todas as reservas brutas em dispositivos móveis ao longo de 2022, embora o segmento de aluguel de carros tenha computado a mais alta taxa de penetração móvel entre os fornecedores de viagens.

Mercado brasileiro

Prevê-se que a penetração online no Brasil suba de 49%, número registrado em 2022, para 53% em 2026, devido à expansão do acesso à internet em todo o país.

A conectividade rural já atingiu 75%, enquanto os brasileiros com mais de 60 anos experimentaram o maior aumento proporcional geral.

Outro fator importante é que as reservas feitas por OTAs deve diminuir ligeiramente ao longo do período de previsão (quatro anos), à medida que os fornecedores nos segmentos de hotel e companhia aérea intensificam seus investimentos digitais.

(*) Crédito da capa: Sven/Unsplash

(**) Crédito do gráfico: Divulgação/Phocuswright