Os hóspedes estão cada vez mais exigentes quando o assunto é conveniência, experiência personalizada e serviço aprimorado. Por meio de uma abordagem que vai além do mobile-friendly, os hoteleiros podem usar a tecnologia para atender a essas expectativas, ao mesmo tempo em que otimizam as operações da equipe. Conforme aponta artigo da Hotel Management, o mobile-first pode economizar dinheiro, tempo e mão de obra.

Oferecer uma experiência completa para os hóspedes através dispositivos móveis requer um ecossistema interconectado, com soluções que funcionem em conjunto. Por exemplo, o check-in móvel precisa de algumas soluções integradas para funcionar corretamente, como um sistema de gerenciamento de propriedade na nuvem, com opção de check-in móvel, um gateway de pagamento digital, sistema de entrada sem chave e uma plataforma de mensagens para hóspedes.

A exemplo, os hotéis precisam oferecer mecanismos de reserva otimizados para dispositivos móveis, ofertas direcionadas para atualizações de quartos e comodidades, um sistema de ponto de venda móvel para refeições durante a estada, além de sistema de pagamento de comércio unificado, que possa aceitar carteiras digitais sem problemas, e um sistema de gerenciamento de reputação móvel para pesquisas e avaliações pós-estada, disse Dan Hogan, diretor de Produtos da Stayntouch .

“Como hoteleiro, antes de seguir em frente com a implementação do mobile-first, é importante estar ciente das várias funcionalidades de experiência digital disponíveis, bem como do tipo de experiência móvel que você deseja oferecer aos hóspedes”, destacou o executivo.

Os desafios da transição para o ambiente móvel 

A adoção de um ecossistema móvel é frequentemente um grande desafio, tanto do lado do hóspede, quanto da equipe. “Muitas vezes, a hesitação da equipe vem da mentalidade do ‘Big Brother'”, pontuou Scott Schaedle, fundador e CEO da Quore. “Os hoteleiros precisam entender e defender o fato de que o uso do telefone e de aplicativos realmente melhora a eficiência e torna o dia do usuário melhor.”

James Bishop, vice-presidente de Ecossistema e Parcerias Estratégicas da SiteMinder, acredita que outros grandes desafios envolvidos na transição são as restrições orçamentárias e a prontidão operacional. “A transição para o ambiente móvel é um investimento significativo, e requer uma mudança completa na forma como os hoteleiros e suas equipes trabalham, bem como na forma como projetam todos os pontos de contato na experiência do hóspede”.

“O desafio adicional é entender quem são os hóspedes. Os hoteleiros precisam de tecnologia que forneça insights sobre como seus hóspedes reservam. Que proporção desses hóspedes está fazendo reservas diretas e por meio de dispositivos móveis? Os empreendedores precisam entender o comportamento e as intenções de seus hóspedes”, avaliou Bishop.

Também é importante que a voz da marca seja transmitida por meio da tecnologia, alerta Anne Frye, presidente das Américas da InnSpire. “Uma experiência digital personalizada melhora a estadia dos hóspedes e permite aos hoteleiros contar a história da propriedade e, além disso, o que os hóspedes podem esperar ao se hospedarem lá”, finalizou a executiva.

(*) Crédito da foto: pressfoto/Freepik