5º Expo Fórum Visite São Paulo é aberto oficialmente

Foi aberta há pouco a quinta edição do Expo Fórum Visite São Paulo, promovida pelo SPCVB (São Paulo Convention & Visitors Bureau) em parceria com a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). O evento acontece no Sheraton São Paulo WTC, na capital paulista, e traz uma série de discussões sobre pontos relevantes para o turismo.

“Nosso foco é conectar pessoas e negócios. O 5º Expo Fórum Visite São Paulo é um espaço onde ideias florescem, mentes brilhantes se encontram e novas perspectivas ajudam a mudar o futuro”, pontua Toni Sando, presidente executivo do SPCVB, abrindo oficialmente o encontro. “Hoje é aniversário de Santos Dumont, um dos maiores inventores e pioneiros da aviação. Sua inovação e coragem abriram os céus para a humanidade. Que isso nos sirva de inspiração para alcançar voos cada vez mais altos”, continua.

“Hoje também é o Dia do Amigo e isso nos lembra da importância de cultivar laços genuínos, apoiar uns aos outros e compartilhar risos e abraços, mesmo com os desafios que temos enfrentado. Nesse espaço de aprendizado e convivência, convido vocês a se conectarem e construírem pontes que unam ideias inovadoras e um futuro mais promissor para o nosso segmento”, completa Sando, destacando o apoio de parceiros como Fernando Guinato, gerente geral do Sheraton São Paulo WTC; e Raffaele Cecere, CEO do Grupo R1.

Expo Fórum Visite São Paulo - Guinato_e_Cecere

Guinato e Cecere reforçaram importância das discussões promovidas pelo evento

Perspectivas

Em vídeo, Marcelo Freixo, presidente da Embratur, participou da abertura do 5º Expo Fórum Visite São Paulo. “Quero dizer que a Embratur está completamente vinculada a esse compromisso com o turismo de negócios e eventos. Montamos uma equipe técnica forte e queremos que o Brasil esteja na prateleira fundamental desse segmento no mundo. Nosso intuito é ser um dos primeiros países a serem visitados quando o assunto é turismo de negócios”, pontua.

Celso Sabino, recém-nomeado ministro do Turismo, também participou virtualmente da abertura do encontro. “Eventos como este são fundamentais para desenvolver e promover nossos destinos turísticos, além de incentivar a troca de experiências de sucesso. Espero que o dia de hoje seja de extremo proveito e sucesso para profissionais do turismo que acreditam no nosso setor como instrumento de transformação econômica e social. O turismo é potente e tem muita capacidade de gerar emprego, renda, e transformar vidas. E esse é o nosso compromisso: trabalhar iniciativas que fomentem cada vez mais nosso setor”, finaliza.


ESG e saúde mental no turismo

Abrindo a grade de palestras da quinta edição do Expo Fórum Visite São Paulo, Alexis Pagliarini, CEO da ESG4 e  Guinato apresentaram a palestra ESG (Environmental, Social and Governance) e Saúde Mental.

“Todos os dias, vemos nos meios de comunicação notícias sobre ESG. E o positivo dessa história é que isso está virando algo concreto. As ações estão acontecendo de maneira efetiva. Tenho sido cada vez mais convidado a contribuir com o entendimento e aplicação dos princípios ESG na estrutura das empresas”, pontua Pagliarini.

“A aplicação desses princípios melhora a performance das empresas e instituições. Dados mostram que as companhias que performam melhor são aquelas que aderiram às práticas ESG. As empresas passaram a entender isso não mais como uma obrigação, mas como uma alternativa viável e necessária para o negócio, visando proteger o planeta e promover a igualdade, diversidade e inclusão no setor”, complementa.

Durante a explanação, o executivo ressaltou a importância do diagnóstico acerca de iniciativas ambientais e sociais. “É colocar uma lente sobre as questões ambientais e sociais, questionando se existe equilíbrio e diversidade na estrutura da companhia, porque é só assim que conseguimos fomentar alguma mudança. Muitas vezes, as empresas já estão praticando o ESG e nem sabem”, salienta.

Saúde mental

Durante a palestra no Expo Fórum Visite São Paulo, Guinato comentou que a pandemia trouxe diversas consequências, desequilibrando as estruturas profissionais das empresas, e a retomada potencializou esses impactos. “A pressão por uma qualidade de entrega compatível com aquilo que existia antes cresceu demais e os profissionais começaram a sentir isso. E tivemos casos assim na equipe do Sheraton. Depressão é doença e precisa ser tratada”, destaca.

“A partir disso, fizemos uma parceria com o Hospital Albert Einstein para um projeto de saúde mental. A proposta dessa iniciativa tem um caráter psicológico, a fim de detectar possíveis problemas e dar orientações aos profissionais. Uma ação como essa não pode ser impositiva, mas por outro lado. Os colaboradores têm que decidir se querem participar de fato. Tivemos uma adesão muito grande no começo e isso se multiplicou”, conclui Guinato.


Quais as principais tendências do setor de eventos?

Dando continuidade à programação do Expo Fórum Visite São Paulo, Paulo Ventura, presidente da Ubrafe (União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios) comandou a palestra Tendências do setor de feiras, analisando diversas questões importantes do segmento.

“Os eventos presenciais são fundamentais há muito tempo. Nós precisamos disso. Então, já tiramos a primeira tendência: o presencial nunca vai perder sua força. As pessoas precisam dessas conexões”, explica o palestrante durante sua explanação. “A reunião presencial é o ápice de qualquer grande evento”, completa.

Outras tendências

Durante a palestra no 5º Expo Fórum Visite São Paulo, Ventura também destacou o aumento das iniciativas ESG (Environmental, Social and Governance) no setor. “O ESG está crescendo, trazendo diversas discussões, mas é preciso a adesão total para que essas iniciativas sejam colocadas em prática”, analisa.

“Além disso, a chegada do modelo híbrido, aliada à necessidade de reduzir custos e impactos ambientais, nos leva a outra grande tendência: os eventos são selecionados com mais cuidado. As conexões precisam ser altamente relevantes”, comenta.

Expo Fórum Visite São Paulo - Paulo_Ventura

Ventura lista principais tendências para segmento de eventos

 

A sustentabilidade foi apresentada por Ventura como outra grande tendência para o setor. “Os eventos hoje estão correlacionados com o ESG. Devemos começar a pensar: quantos dos eventos que criamos têm resíduos antes mesmo de começarem? Eu vejo o ESG como a grande tendência para todos os eventos daqui para a frente”, finaliza.


A importância do associativismo no turismo

Seguindo com a grade de palestras, Carolina Negri, presidente executiva do Sindepat (Sindicato Integrado de Parques e Atrações Turísticas), e Sérgio Souza, vice-presidente institucional da Resorts Brasil, debateram a importância do associativismo no setor de turismo.

“O associativismo foi um tema bem latente, especialmente na pandemia. Para tentar qualquer representação junto ao poder público, o setor ganha mais força atuando em bloco. O associativismo aparece como uma necessidade do segmento de ter uma voz única, buscando cooperação entre vários atores da mesma cadeia produtiva, conquistando objetivos comuns”, inicia Carolina.

“O setor só se fortalece quando atua em conjunto com os seus pares. Trazendo isso para o turismo, podemos enxergar essa alternativa tanto como uma fortaleza, quanto como fraqueza. É algo que impacta diversas atividades associadas ao turismo. Temos vários setores possuem um fio condutor, porém cada um tem suas peculiaridades e necessidades específicas de atuação”, completa.

Força do associativismo

Durante o debate no Expo Fórum Visite São Paulo, Souza diz que o associativismo sempre foi muito importante para o turismo. “Sempre tivemos essa certeza de que seria a única forma de o turismo defender seus interesses. Nós somos como elos de uma mesma cadeia, somos interdependentes, e por isso os players precisam se unir para defender seus pleitos”, analisa.

“Quando aconteceu a pandemia, ainda tínhamos uma realidade de muita separação. Com a crise, tivemos que mudar o patamar do nosso desenvolvimento associativo para o modo sobrevivência, já que todas as atividades foram ameaçadas pelo impacto da crise. Afinal, estávamos falando de um problema endêmico que afetou o mundo inteiro, e os setores de turismo e eventos estavam entre os mais atingidos”, complementa o executivo da Resorts Brasil.

Dessa forma, o Souza afirmou que as associações se uniram por um objetivo comum, atuando na defesa da sobrevivência do setor. “Tivemos que formar algumas ações conjuntas para garantir essa sobrevivência. A estrutura principal de tudo que fizemos se baseou na manutenção dos empregos. Com uma paralisação quase geral da cadeia, nossa primeira preocupação foi essa e, a partir disso, surgiu a alternativa de reduzir salários durante aquele primeiro momento da pandemia”, explica.

Quanto à saúde financeira das empresas, Souza ressaltou que a criação de linhas de crédito para o turismo também foi fundamental para garantir a sobrevivência das companhias do segmento. “Além disso, tivemos ações como o Perse, como uma trégua fiscal para que o setor pudesse se reerguer. Resumindo, foi uma luta bem grande, e agora estamos logrando algumas vitórias, como a contemplação do turismo na Reforma Tributária. Tudo isso é fruto do associativismo”, finaliza.


FOHB: tendências dos meios de hospedagem

Em seguida, Orlando Souza, presidente do FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) apresentou o painel Tendências nos Meios de Hospedagem, discutindo insights importantes para o setor e números do Panorama da Hotelaria Brasileira 2023.

“Durante a pandemia e até depois da crise, muitos projetos hoteleiros foram abandonados e, portanto, isso provocou redução na quantidade de hotéis no pipeline das redes. No estudo anterior, tínhamos 124 propriedades e, na edição mais recente, o número caiu para 108, fazendo com que a oferta fique cada vez mais balanceada, podendo gerar, por exemplo, avanços consideráveis nas diárias médias”, explicou o palestrante.

“Para fazer a oferta voltar a crescer, estão previstos R$ 5,7 bilhões em investimentos em aberturas de hotéis até 2027. Tudo isso fruto da iniciativa privada. O parque hoteleiro do Brasil é um dos melhores da América Latina e isso atrai investimento”, completa.

Principais insights

Durante a palestra, Souza disse ainda que outra grande tendência é maior participação dos empreendimentos econômicos e super econômicos na oferta hoteleira do país. “É bom lembrar que essa tendência é algo que vem do início dos anos 2000 e, antes dessa evolução, o hotel econômico era sinônimo de hotel ruim. Então, houve todo um desenvolvimento nesse sentido, principalmente das redes internacionais, para transformar esse conceito e associá-lo a bom serviço e boa experiência”, analisa.

“De todos os lançamentos, 35% são econômicos e super econômicos, depois aparecem os midscale e upper midscale. Essa matriz hoteleira faz com que haja uma perspectiva de crescimento contínuo da oferta. Quanto ao perfil dos produtos, temos hoje os hotéis lifestyle, que ganham cada vez mais corpo por conta das experiências que oferecem”, avalia Souza.

Expo Fórum Visite São Paulo - Orlando_Souza

Souza destaca importância do segmento econômico na oferta hoteleira

Na palestra, Souza apontou que, atualmente, 57% dos quartos de hotel do Brasil são contratos de administração, seguidos por arrendamento e franquias. “As franquias têm se destacado muito. O proprietário quer ficar com o hotel, mas ele deseja um produto já com um padrão, o que tem feito esse modelo crescer. Por fim, quanto ao pipeline, temos a maior parte dos empreendimentos já em estágio avançado de construção e 32% em estágio inicial de desenvolvimento”, finaliza.

Ao final da palestra, o SPCVB homenageou os hotéis que mais contribuíram com o turismo do estado. Entre eles, estão Grand Hyatt São Paulo, Fasano São Paulo, Holiday Inn Parque Anhembi, Pullman São Paulo Ibirapuera, Staybridge Suítes São Paulo, entre outros.

 

Expo Fórum Visite São Paulo - Premiação_Hotéis

Homenagem reconhece hotéis que mais contribuíram com o setor

Vinicius Lummertz, ex-ministro do Turismo, ex-secretário da pasta em São Paulo e atual presidente do conselho administrativo do Grupo Wish, ressaltou a importância de construir relacionamentos sólidos no setor.


Fomentando o turismo na capital paulista

Seguindo com a programação, Rodolfo Marinho, secretário municipal de Turismo de São Paulo, falou sobre políticas públicas para fomentar o setor na capital paulista. Entre janeiro e junho, São Paulo recebeu 1.181 eventos, dos mais diversos formatos.

“Em 2023, queremos consolidar números. Iremos receber quase 17 milhões de turistas. É um número muito significativo, que tem sido impulsionado pelo retorno das feiras de negócios e eventos internacionais. Um dos exemplos é o festival The Town, que contará com um público de 500 mil pessoas durante os cinco dias de evento”, diz.

“Também vale a pena citar os eventos automotivos, como o Salão do Automóvel. Neste novo formato, você escolhe o carro que quer encontrar, anda nele na pista de Interlagos e faz teste drive. Ninguém tem isso no mundo inteiro, o que atrai muita gente. Pouquíssimas cidades têm a capacidade de receber um evento como esse, e São Paulo é um desses destinos. A cidade tem recebido muitos eventos diferenciados, sensoriais, de experiência”, pontua o secretário, ressaltando também o potencial da rede hoteleira para receber os eventos e feiras.

Números

Durante a palestra no Expo Fórum Visite São Paulo, Marinho falou que São Paulo deverá arrecadar, até o final de 2023, R$ 600 milhões em ISS, tendo o turismo como grande propulsor, o que é um sinal muito positivo da consolidação do setor”, projeta.

“Isso é emblemático. Porque a arrecadação supera nosso orçamento de R$ 438 milhões. Ou seja, devolvemos em políticas públicas o que arrecadamos. Se todo o setor tiver essa visão, o turismo com certeza vai se destacar ainda mais. Além disso, como atração turística, também estamos trazendo vários eventos gastronômicos como parte da atuação em diversas frentes para alavancar o turismo em São Paulo”, ressalta o secretário.

Na explanação, Marinho disse que tudo que é arrecadado tem sido revertido para políticas públicas. “Nós trabalhamos com o ser humano. Sem pessoas, não existe turismo. Precisamos valorizar toda a cadeia, principalmente os guias de turismo, que precisam urgentemente ser melhor remunerados. Se não valorizarmos o setor começando do pé da árvore, não vai dar fruto algum. Colocamos uma licitação de valorização do setor e, hoje, os guias turísticos de São Paulo capital já recebem melhor remuneração”, conclui.


Situação do setor aéreo no Brasil

Em uma das últimas palestras da programação do 5º Expo Fórum Visite São Paulo, Rui Amparo (Abear), Ronei Glanzmann (Aeroporto SJC) e Fábio Zelenski (SPCVB) apresentaram o painel A aviação no Brasil e suas oportunidades.

Na explanação, os palestrantes falaram que os terminais de São Paulo hoje competem com Londres, Nova York e Paris. Hoje, os embarques nos três principais aeroportos do estado (Congonhas, Guarulhos e Viracopos) representam entre 35% a 40% do total do país.

Oportunidades

Durante o debate, os palestrantes afirmaram que hoje o setor aéreo brasileiro tem oportunidades de trazer novas companhias aéreas, principalmente as de perfil low cost, com potencial de oferecer voos a preços acessíveis para os viajantes, aumentando assim o fluxo turístico brasileiro.

Os participantes pontuaram que os aeroportos estão sobrecarregados, gerando a necessidade de novas estratégias de distribuição, desafogando a malha aérea de terminais específicos. A divisão de tráfego poderia fortalecer o interior, fomentando o turismo também nessas regiões, reforçam os palestrantes.


Como o turismo paulista tem trabalhado?

Na penúltima palestras do 5º Expo Fórum Visite São Paulo, Roberto de Lucena, secretário estadual de Turismo e Viagens, apresentou o painel Políticas públicas, ações e lançamentos para o Turismo do Estado de São Paulo.

Na ocasião, Lucena falou sobre investimentos em novos empreendimentos e atrações turísticas em diversas áreas do estado. “São Paulo é um destino que aborda todas as vertentes do turismo: lazer, negócios, saúde, ecoturismo, entre outros. Após a pandemia, nós temos um turista que decidiu buscar experiências e priorizar o turismo de curta distância, o que nos dá uma tremenda vantagem a nível de Brasil”, diz o secretário.

“Também temos uma grande diversidade de atrações, sem contar o turismo religioso. Contamos com a segunda maior igreja católica do mundo, uma grande comunidade judaica, a Basílica de Aparecida, entre outras atrações, que recebem anualmente grande número de visitantes”, complementa Lucena.

Iniciativas

Em sua palestra, o secretário pontuou que a Setur-SP (Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo) decidiu não interromper ações que já vinham sendo executadas de outras gestões, visto que estavam garantindo bons resultados.

“Além disso, desenvolvemos o Plano 2030, para pensar o fomento do setor a longo prazo, dialogando com todo o trade e com a iniciativa privada. Também estamos nos organizando para ir um pouco mais longe, mantendo o 2030 + 10 e definindo juntos os próximos passos que daremos com o turismo”, acrescenta Lucena.

Expo Fórum Visite São Paulo - Roberto_de_Lucena

Secretário enumera ações da Setur-SP para fomentar o setor

 

O secretário ressalta que, nos próximos 30 dias, o governador Tarcísio de Freitas deverá anunciar um programa de crédito turístico, com uma cesta de 10 instituições financeiras, oferecendo R$ 4 bilhões em créditos para diversos produtos turísticos. Por fim, o governo também lançará a Academia do Turismo, focada em capacitação de mão de obra, pesquisa, cursos rápidos, a fim de garantir o bom atendimento à demanda turística.

“Nessa semana, também começamos o maior programa de valorização da gastronomia paulista, apresentando rotas gastronômicas, com press trips, workshops, entre outras iniciativas”, finaliza o secretário.


Painel debate concessão de crédito turístico

Fechando a programação do evento, foi apresentado o painel Panorama econômico e linhas de crédito para o turismo. Participaram do debate Milton Santos (ACCredito), Antônia Tallarida (DesenvolveSP) e Eduardo Madeira (InvestSP).

Durante a conversa no Expo Fórum Visite São Paulo, os palestrantes falaram sobre iniciativas os desafios de trazer soluções para o setor em termos de crédito. Sobre isso, Antônia pontuou que é preciso pensar o setor de turismo e aprimorar os produtos.

“Quando falamos de crédito, identificamos que existem dificuldade das pequenas empresas na concessão de crédito. Primeiro, é preciso garantias. Segundo, a assimetria de informação é uma questão bem marcante, ou seja, as empresas possuem dificuldades de prestar contas da forma que a concessionária de crédito solicita”, explica a executiva.

“A maioria dos produtos financeiros são atrelados à taxa Selic e isso também dificulta. Se você não consegue prestar a melhor informação para quem está analisando o crédito, gera um empecilho. Por isso, entendemos que era preciso flexibilizar todo esse processo para garantir que as companhias acessem esses recursos”, completa Antônia.

Cedendo crédito

Durante a palestra, Antônia ressaltou que o DesenvolveSP é um aliado do Fungetur (Fundo Geral do Turismo), para facilitar o acesso ao crédito. “A DesenvolveSP é uma repassadora de recursos para o setor. Estamos nessa fase de educar os empreendedores, porque isso também otimiza o processo”, analisa.

“Hoje, temos 20 milhões de empresas no Brasil, e a maioria são micro e pequenas. E a ACCredito trabalha justamente para ajudar essas companhias, porque são elas que ajudam a alavancar nossa economia. Criamos uma linha de crédito para pousadas, hotéis, restaurantes, agências de viagens e demais empresas que atuam na cadeia do setor. Essa linha pode ser acessada na nossa plataforma. Com ela, atendemos o turismo paulista porque acreditamos na capacidade do setor”, finaliza Santos.

A 5ª edição do Expo Fórum Visite São Paulo também contou com o lançamento do livro Metas 2030, uma atração cultural e outras atividades.

(*) Crédito das fotos: Peter Kutuchian/Hotelier News

(**) Na capa: Fernando Guinato, Caio Luiz de Carvalho, Roberto de Lucena, Jarbas Favoretto e Toni Sando