Sem fechar as portas, o Staybridge Suites São Paulo aguarda a retomada do executivo para que o movimento volte aos patamares pré-pandemia. Localizado no Itaim Bibi, o empreendimento este ano trabalha com a meta de prosseguir com enfoque na recuperação dos negócios, mantendo a saúde financeira e proporcionando aos hóspedes uma hospedagem segura através da promessa de limpeza do IHG (InterContinental Hotels Group).

Para isso, ainda é necessário uma volta mais concreta do público da região. “Com a maioria das empresas ainda trabalhando no sistema de home office, observamos que a região está bem tranquila, pois a maioria das companhias ainda não voltaram às suas atividades normais”, contextualiza Daniela Pereira, gerente geral da unidade.

Ela também explica que nos últimos tempos houve uma reaquecida na região, mas nada ainda comparado ao período pré-Covid. “Esse aquecimento se dá em virtude da retomada de empresas de pequeno e médio porte e do segmento de lazer que se faz presente aos finais de semana e feriados. Os eventos ainda estão parados e a procura é por reuniões de pequeno porte presenciais ou eventos híbridos para até 30 pessoas”, explica Daniela.

Em retomada bastante gradativa, o empreendimento assiste um mês após o outro pequenos crescimentos na ocupação. “O hotel voltou com 100% do seu inventário original e a ocupação atualmente está na casa dos 25,30% com diárias médias ainda inferiores ao que havia sendo praticado no período pré-pandemia”, divide a gerente.

Seguindo a passos lentos, Daniela especula que os patamares devem demorar ao menos dois anos para serem alcançados, assim como estima grande parte hoteleira da cidade. “2020 é um ano que não pode ser comparado com nenhum outro que eu tenha vivido nos meus 30 anos de experiência hoteleira, mas dentro do cenário geral, preciso acreditar que o balanço tenha sido positivo”, avalia.

Por manter as portas abertas durante todo o período, a gerente acredita que tenha sido mais fácil iniciar um movimento de retomada. “Ainda não atingimos o ponto de equilíbrio mas estamos conseguindo chegar cada vez mais próximo dele. Conseguimos enxergar novas oportunidades e trabalhar em cima delas”, comenta.

Staybridge Suites São Paulo - daniela pereira Daniela especula que os patamares devem demorar ao menos dois anos para serem alcançados

Staybridge Suites São Paulo: público da retomada

Atualmente, com o corporativo ainda em lenta recuperação, o perfil dos hóspedes sofreu uma pequena alteração. “Temos visto muito mais famílias viajando e hospedagens mais frequentes aos finais de semana . O executivo corporativo tem viajado menos e por períodos mais curtos. O comportamento de compra também mudou, as reservas são feitas mais em cima da hora”, divide a gerente.

Para atrair o público da região, o hotel investe nos protocolos seguindo a “promessa de limpeza da IHG”. “Paralelo a isto, estamos criando pacotes atrativos para os diversos públicos e ajustamos as tarifas públicas frente à nova realidade de mercado”, comenta Daniela.

O estabelecimento também desenvolveu alguns produtos novos como o room office, espaços de coworking nas salas de eventos, apartamentos adaptados para pessoas com dificuldade de mobilidade, entre outros. “Queremos com estas novidades que o Staybridge seja o lugar ideal para todos os tipos de necessidades. As perspectivas são boas, a retomada é lenta, mas ela vai acontecer”, prevê a gerente.

Outra novidade é a chegada da vacina na cidade, que aos poucos envia uma mensagem de esperança para o setor. “A chegada da vacina trará uma onda de otimismo nas pessoas e por consequência a volta dos planejamentos futuros. Provavelmente o retorno do calendário de feiras na cidade de São Paulo, dos negócios corporativos , dos eventos e das reuniões presenciais. A vacina trará de volta a rotina de negócios que o mercado está acostumado a ter”, finaliza.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Staybridge Suites São Paulo