O anúncio já havia sido feito em 2022, quando o Savoy Signature apresentou o The Reserve ao mercado brasileiro. Com data marcada para abertura, em 1º de dezembro, em sistema soft opening, a rede portuguesa aposta no empreendimento de ultra luxo para atrair mais turistas tupiniquins à Ilha da Madeira.

Na manhã de hoje (23), o Savoy Signature deu detalhes sobre a propriedade, que traz o conceito “hotel dentro do hotel”. Não entendeu? Nós explicamos. O The Reserve ocupará o mesmo edifício do Savoy Palace, porém com exclusividade de acomodações e serviços.

No total, o empreendimento caçula da rede contará com 40 apartamentos, localizados no 16º andar do prédio, além de áreas exclusivas, como solarium, lounge, rooftop, cinco restaurantes, três bares, piscina de borda infinita, serviço de guest experience assistant e acesso aos espaços do Savoy Palace.

“Essa é uma resposta a demanda por serviços diferenciados de um público mais exigente, que deseja uma experiência mais elevada. Nossa equipe de guest experience terá contato diário com os hóspedes, com o objetivo de customizar a experiência tanto nas dependências do The Reserve quanto em atividades externas”, explica Ricardo Madias-Farinha, Chief Commercial Officer do Savoy Signature, durante um encontro com jornalistas no Rosewood São Paulo.

Para subir de categoria, a rede investiu cerca de € 4 milhões nas acomodações e dependências do The Reserve. Para fins comparativos, o Savoy Palace tem diárias a partir de € 300 na baixa temporada, enquanto o empreendimento de ultra luxo comercializa seus quartos com tarifas de € 700 para cima.

“Também oferecemos serviço VIP no aeroporto da Ilha da Madeira, com transfer até o hotel e espumante”, revela Farinha. “Os hóspedes têm acesso por um lobby e elevador exclusivos”, acrescenta o CCO.

Suíte com piscina do The Reserve

Potencial de mercado

Para Silvia Dias, head de Marketing e Sustentabilidade do Savoy Signature, a experiência personalizada do The Reserve é um dos diferenciais para atrair brasileiros. “Somos sensíveis a tendências mundiais de turismo e apostamos na diversificação do público que chega ao nosso destino, que antes era majoritariamente composto por viajantes mais velhos e oriundos de outros mercados europeus. Hoje, buscamos os EUA, Canadá e Brasil”.

Com sete propriedades na Ilha da Madeira, a rede possui um público diversificado, que varia de hotel para hotel. No Savoy Palace, por exemplo, o Brasil aparece no top 10, enquanto os países que mais visitam o hotel são Inglaterra, Portugal e EUA.

Falando do destino, o Brasil não está listado entre os 10 principais mercados emissores. “Recebemos mais portugueses, alemães e ingleses, mas dados acumulados até agosto mostram que já duplicamos o número de brasileiros na Ilha da Madeira comparado ao pré-pandemia”, diz Silvia.

Representando o turismo de Portugal, Alexandre Mesquita revela que, antes da pandemia, o número de visitantes brasileiros era, em média, 300 por mês. “Hoje, esse número já chega a 1 mil viajantes mensais no destino, o que ainda é pouco frente ao restante do turismo em Portugal”.

(*) Crédito da capa: Nayara Matteis/Hotelier News

(**) Crédito da foto: Divulgação/Savoy Signature