O ano passado foi, definitivamente, um consolidador de retomada do turismo brasileiro. No acumulado de 2023, o Brasil recebeu 6 milhões de turistas estrangeiros, de acordo com dados da Embratur e da Polícia Federal. No período, os visitantes injetaram uma receita de US$ 6,9 bilhões na economia do país, segundo o BC (Banco Central). Um levantamento feito pelo Kayak corrobora com os números, uma vez que as buscas por viagens para destinos brasileiros cresceram quase 100% entre janeiro e dezembro.

O número de buscas com origem da Costa Rica cresceu 91%, na África do Sul o avanço foi de 72%. Já a Holanda registrou incremento de 69% e o Uruguai ficou com 46%. Mesmo assim, o maior número de turistas que desembarcam por aqui ainda fica por conta de Estados Unidos, Portugal e França, com a última registrando um aquecimento de 32% nas buscas para viagens em 2023.

Principais destinos

O Rio de Janeiro, com um aumento de 22% nas buscas, mantém sua posição como o destino mais procurado, seguido por São Paulo, com crescimento de 5%, e Salvador, que registrou um volume de buscas 12% maior na comparação com o período anterior.

“O turismo internacional no Brasil parece promissor este ano, pois temos visto um aumento nas buscas em muitos destinos nacionais”, comenta Gustavo Vedovato, country manager do Kayak no Brasil.

O relatório do Kayak não apenas destaca o Brasil como um destino de viagem cobiçado, mas também sublinha a importância do planejamento antecipado e da busca por ofertas competitivas.

O turismo em números

Segundo levantamento da Embratur, entre janeiro e agosto de 2023, mais de 4 milhões de turistas estrangeiros decidiram passar um tempo em território nacional.

Dados mais recentes, de janeiro deste ano, comprovam o bom momento, conforme indica o levantamento feito pelo BC e pelo Mtur (Ministério do Turismo). No primeiro mês de 2024, o Brasil recebeu a visita de aproximadamente 1 milhão de turistas internacionais. Durante esse período, esses visitantes contribuíram com cerca de US$ 801 milhões para a economia brasileira, o que equivale a quase R$ 4 bilhões.

Esse montante é o mais alto registrado para um mês de janeiro nos últimos 10 anos. Comparando com 2019, antes da pandemia, houve um aumento de 13,9% no valor, que na época foi de US$ 703 milhões.

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