O início foi desafiador, afinal, abrir um braço de multipropriedade em plena pandemia pedia muita confiança no produto. Três anos depois, o My Mabu totaliza 4 mil famílias em sua base de proprietários e uma fome de mercado que sinaliza expansão à vista.

Composto por dois blocos — o My Mabu Homes e o My Mabu Tropical — o projeto de multipropriedade da Mabu Hotéis & Resorts atualmente possui 374 apartamentos em Foz do Iguaçu (PR).

O My Mabu Homes, primogênito da rede, conta com 220 acomodações, enquanto o My Mabu Tropical oferta 150 UHs. “O My Mabu Tropical era uma ala do Mabu Thermas Grand Resort que passou a operar como multipropriedade em janeiro deste ano”, explica Raimundo Pimenta, CEO do My Mabu.

E os planos não devem parar por aí. De acordo com o executivo, a Mabu Hotéis prevê o lançamento de mais um produto com oferta de 1 mil apartamentos, ainda sem nome definido e um VGV (Valor Geral de Vendas) bilionário. “Ainda estamos em fase de estudos, mas a expectativa é iniciar a comercialização até dezembro de 2024”, adianta Pimenta.

Com o novo bloco, o My Mabu alcançará a marca de mais de 1,3 mil apartamentos. As frações do projeto de multipropriedade são divididas em duas ou quatro semanas, com acomodações de diferentes tamanhos, com capacidade para receber de quatro a 10 pessoas. Já o valor médio da cota está na casa dos R$ 90 mil.

“Completamos três anos de uma entrega feita em plena pandemia, o que nos trouxe muitos desafios. Além dos aprendizados que qualquer início de operação traz, a crise nos fez olhar para muitos pontos que até então não eram levados em consideração. Carregamos boas práticas da pandemia, como a comercialização online das frações”, explica Pimenta.

Raimundo Pimenta

Vendas online vieram para ficar, revela o CEO

Vendas online

O isolamento social e as restrições de viagens deixaram a Mabu sem opção. Com a necessidade de comercializar as cotas, as vendas online deram o fôlego necessário para colocar o empreendimento no mercado. A prática, até então inexistente na rede, se perpetuou após a crise.

“O cliente não precisar estar dentro do complexo para comprar é uma grande vantagem. No ápice da pandemia, o digital era nossa única opção. Hoje, as vendas online representam entre 5% a 10% das comercializações mensais”, enfatiza o CEO.

Pimenta, entretanto, ressalta que as vendas presenciais de alto impacto ainda são os principais catalisadores de comercializações do My Mabu. “Temos salas de vendas apenas dentro do complexo, mas promovemos ações pontuais itinerantes com a participação em feiras e eventos que trazem bons resultados”.

Enquanto a Mabu Hotéis não coloca seu novo produto no mercado, 500 frações do My Mabu Homes e outras 3 mil do My Mabu Tropical estão disponíveis para vendas.

Público regional

Grande parte das famílias que passam férias no My Mabu são oriundas de destinos regionais. Além do próprio Paraná, o CEO revela que clientes do Paraguai representa 38% da base dos produtos.

“Também recebemos alguns clientes argentinos e do restante do Brasil, mas em um percentual bem menor do que o regional. Com a nossa filiação à RCI, ganhamos mais visibilidade e acabamos vendendo nossas frações para os clientes da intercambiadora”, complementa o executivo.

Para 2023, a meta da rede é alcançar os R$ 150 milhões em vendas de frações. “Os primeiros seis meses já ficamos acima do orçado, então mantivemos nossos objetivos de vendas altos”, finaliza o CEO.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Mabu Hotéis & Resorts