O Expedia Group está com novidades. Ontem (6), a empresa lançou, nos Estados Unidos, o programa de recompensas unificadas intitulado One Key. Ele permite que os membros ganhem e usem recompensas em reservas por meio das principais marcas da companhia, aponta o Phocuswire.

Funcionários da empresa apontam que a força do novo programa de recompensas é sua flexibilidade, que dá aos viajantes, por exemplo, a oportunidade de reservar voos pelo Expedia e usar as recompensas em quartos de hotel por meio do Hotels.com ou alugueis por temporada com a Vrbo. “É uma ferramenta super poderosa e uma melhoria de marketing, na minha opinião”, pontua Alfonso Paredes, vice-presidente sênior de Parcerias Comerciais do Expedia Group.

O executivo diz que essas pessoas ganhariam benefícios adicionais ao poder usar recompensas no Expedia ou Vrbo. Mais importante, segundo ele, o programa unificado abriria benefícios para os viajantes comuns. “Muitas pessoas não conseguem viajar 10 dias para conseguir uma noite grátis. Você começará fazer algo agora, não em 10 noites”, acrescenta.

Crescimento no B2B

Ao apresentar o programa, Paredes também falou sobre as iniciativas do Expedia no B2B e em relação à inteligência artificial. “Nós ouvimos nossos parceiros e então tentamos descobrir quais são as prioridades deles. Quando vemos um elemento comum, é aí que nos juntamos e criamos iniciativas juntos”, ressalta o executivo.

Sobre o ChatGPT, que tem ganhado cada vez mais espaço nas discussões do setor, ele menciona que o Expedia foi uma das primeiras empresas de viagens a fornecer um plugin para o recurso. Pouco tempo depois, a OTA adicionou uma ferramenta de planejamento baseada na IA (Inteligência Artificial) em seu aplicativo móvel. Mas, segundo Paredes, isso não significa que a companhia está apressando as coisas.

“O que estamos vendo é um aumento na interação para a jornada de reserva – desde o planejamento de uma viagem, compras ou uso para reserva e principalmente no pós-reserva: cancelamentos, reembolsos, tudo isso. Está nos ajudando muito. Não consigo imaginar a quantidade de ligações que estamos evitando com tudo isso. Pequenos passos, mas estamos indo na direção certa”, complementa.

Questionado sobre como a IA generativa seria usada no futuro, ele diz que não percebe a tecnologia como uma ameaça. “Não acho que ninguém vai perder o emprego, só para deixar bem claro”, disse ele. “Parece ser muito popular pensar que todos nós vamos perder nossos empregos. Cem anos atrás, éramos todos agricultores e agora aqui estamos”, analisa.

“Acho que o que vai acontecer é que vai aumentar a produtividade. Se você conseguir eliminar todo o atrito que vê em uma reserva…é isso que eu acho que vai nos tornar mais produtivos e mais focados. Acho que isso mudará a maneira como operamos, mas também nos fará focar no que é importante”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Expedia Group