Em fevereiro de 2023, o Brasil abriu 252,4 mil vagas de emprego com carteira assinada. No mesmo período em 2024, o número teve um salto significativo, com a geração de 306,1 mil oportunidades de trabalho formais, apontam dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No comparativo anual, a geração líquida de empregos no segundo mês de 2024 foi 21,1% superior à de fevereiro de 2023. O resultado ainda é maior do que o projetado por analistas, de 236 mil vagas formais abertas no período.

Ao todo, foram registradas 2,249 milhões de contratações em fevereiro e 1,943 milhão de demissões. Ao longo de 2023, o Brasil gerou 1,38 milhões de empregos formais. Em janeiro de 2024, 180 mil vagas com carteira assinada foram abertas.

Setores

Os cinco setores de atividades econômicas tiveram saldo positivo em fevereiro, com maior impulso do setor de serviços – 193,1 mil empregos formais. Também houve geração líquida de 54,4 mil postos na indústria, 35 mil na construção, 19,7 mil no comércio e 3,7 mil na agropecuária. Desde o início do ano, foram criados 474,6 mil empregos formais no Brasil.

Dos cinco setores de atividades, quatro tiveram saldo positivo no primeiro bimestre de 2024. O grupo de serviços ajudou a impulsionar o resultado, com a criação de 268,9 mil vagas formais somadas em janeiro e fevereiro. Na sequência, aparecem indústria (120 mil postos), construção (81,7 mil) e agropecuária (25,7 mil). No comércio, houve saldo negativo de 21,8 mil empregos formais.

No mês passado, o salário médio de admissão caiu para R$ R$ 2.082,79, uma redução real (descontada a inflação) de R$ 50,42 em relação a janeiro (R$ 2.133,21) –variação negativa de 2,36%. Na comparação com fevereiro do ano anterior, houve ganho real de R$ 28,29 (alta de 1,4%).

Os dados do Caged mostram também que foram abertas vagas de emprego em todas as regiões do país em fevereiro, sendo 159,5 mil no Sudeste, 84,8 mil no Sul, 34 mil no Centro-Oeste, 17 mil no Norte e 10,5 mil no Nordeste.

(*) Crédito da foto: Reprodução/Mobills