A expectativa para 2023 é que as viagens a negócios ganhem fôlego após um longo período de retração. Estima-se que as equipes estarão mais dispostas a se deslocarem a trabalho, com empresas mais propensas a gastar. Ainda que o cenário seja otimista, os viajantes corporativos serão um desafio para a hotelaria, uma vez que muitos empreendimentos acumulam sentimentos de incertezas sobre as demandas do segmento.

De acordo com o Skift, as viagens corporativas e grupos são dois grandes focos dos times de receita do setor para 2023. Todavia, a pesquisa da Outlook & Trends — da Duetto — aponta alguns desafios pela frente.
Quando os hoteleiros foram questionados sobre como planejavam otimizar o mix de público em 2023, as principais respostas foram: grupos (59,5%), seguidos de corporativo (51,9%). Outras respostas citadas foram: gestão de canais (48,1%), agências de viagens online (38%), operadoras de turismo, atacado e viajantes independentes (30,4%).

As viagens de negócios estão voltando este ano, mas a Duetto acredita ser improvável que o segmento retorne aos níveis de 2019. Por exemplo, apenas metade das empresas localizadas na América do Norte estão vendo as reservas internacionais se recuperarem para seus índices pré-pandêmicos, de acordo com a Global Business Travel Association.

Desafios para 2023

Quando se trata dos desafios que os hotéis enfrentam em 2023, as viagens de negócios ficaram no topo com 60,8%.
O número de funcionários seguiu em 55,7%, à frente do aumento de custos, restrições do governo, prazos de entrega e cancelamentos.

Como esperado, buscar vendas digitalmente é uma prioridade quando se trata de esforços de gerenciamento de canal – mas os executivos de receita podem estar se concentrando no canal errado se quiserem aumentar seus resultados financeiros de viagens de negócios.

O foco principal para o gerenciamento de canais em 2023 são sites de metabusca como Google, TripAdvisor ou Kayak, com alta de 75,9%. Já outras áreas incluem lealdade (57 %); agência online (55,7%); site próprio (54,4%); e sistemas de distribuição global (53,2 %).

(*) Crédito da foto brucemars/Pixabay