A volta de algumas regiões de Minas Gerais à onda vermelha deu motivos para Monte Verde (MG), no distrito de Camanducaia, celebrar. O anúncio, feito na última quinta-feira (15) pelo governador Romeu Zema (Novo), fornece flexibilidade para o turismo atuar.

Ao todo, foram 31 dias com todo o comércio fechado em Monte Verde. Com a notícia de que, a partir de sábado (16), as restrições do plano Minas Consciente diminuem, a Move (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região) elaborou um manifesto defendendo o setor turístico. A carta, que representa 17 associações comerciais, foi entregue ao governo do estado.

Para Rebecca Wagner, presidente da Move, a agência vê como possível a retomada de atividades do turismo, de forma responsável mas sem uma “radicalização prejudicial aos meios de sobrevivência da população”.

Monte Verde

Condições da onda vermelha para todas atividades comerciais

Monte Verde: prejuízo

Segundo levantamento da agência local, estima-se que restrições da onda roxa tenham causado perda aproximada de R$ 15 milhões ao distrito. São 740 empresários, sendo que 80% são considerados de pequeno porte. Para minimizar perdas, a Move desenvolveu um pacote de ações de auxílio aos negócios locais.

“Criamos protocolos de atendimento em todos estabelecimentos, seguindo diretrizes das autoridades brasileiras. A higienização e o distanciamento, principalmente, foram amplamente respeitadas”, complementa a executiva.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Move

(**) Crédito do infográfico: Divulgação/Governo estadual de Minas Gerais