Mês a mês, o setor hoteleiro segue em plena recuperação pós-pandemia. E a retomada foi refletida em números pelo InFOHB, relatório desenvolvido pelo FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil). No acumulado de janeiro a setembro, a taxa de ocupação subiu 67,7% — chegando a quase 60% dos leitos ocupados.

O destaque vai para as regiões Sul e Sudeste do país, que apresentaram alta superior ao índice nacional, chegando a uma movimentação 70,6% e 77,4%, respectivamente, maior do que o mesmo período do ano passado.

A pesquisa do FOHB foi baseada em dados de 506 hotéis de redes associadas à entidade, totalizando 75.842 UHs. No mês de setembro, os resultados consolidados registraram acréscimos em todos os indicadores analisados, sendo: 26,1% na taxa de ocupação, 47% na diária média e 85,4% no RevPar.

Na performance por região, a taxa de ocupação de setembro revelou acréscimos em todas as localidades: 8,9% no Centro-Oeste; 4,8% no Nordeste; 14,2% no Norte; 35,7% no Sudeste e 24% no Sul. A diária média, apontou percentual positivo no Centro-Oeste 28,8%; Nordeste 24,7%; Norte 24,6%; Sudeste 59,3% e Sul 25,2%. Já no RevPar, alta de 40,2% no Centro-Oeste; 30,7% no Nordeste; 42,2% no Norte; 116,1% no Sudeste e 55,2% no Sul.

Na análise de desempenho por categoria hoteleira, a taxa de ocupação de setembro registrou alta em todas as categorias, com 27,7% no Econômico, 22,1% no Midscale e 33,5% no Upscale. Na diária média, acréscimos de 41,3% no Econômico; 49% no Midscale e 52,5% no Upscale. No RevPar, percentuais positivos de 80,4% no Econômico, 81,9% no Midscale e 103,5% no Upscale.

Praças em destaque

O levantamento também analisou a ocupação hoteleira de algumas cidades do país entre os meses de janeiro e setembro. Entre os principais municípios visitados foram observadas altas entre 27,5% em Vitória e 169,8% em Campinas. Foram destaques também as cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis, que apresentaram percentuais acima de 70%.

No acumulado de nove meses, todos os municípios apresentam percentuais positivos de diária média, variando entre 15,9% em Curitiba e 61,8% em São Paulo. Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis e Manaus também registraram níveis acima de 30%.

A performance do RevPar revela apenas percentuais positivos, variando entre 86,4% em Belém e 258,3% em São Paulo. Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis apresentam percentuais acima de 110%.

(*) Crédito da foto: martenbjork/Unsplash