Visando a redução de custos, o ibis Sinop instalou duas usinas fotovoltaicas para geração de energia solar. Com a implantação, o empreendimento da Accor pretende diminuir em 90% seus gastos com a conta de luz — uma das despesas mais onerosas do orçamento do setor ao lado da folha de pagamento.

Marcelo Kreibich, proprietário do Ibis de Sinop, chegava a pagar em média de R$ 25 a 28 mil por mês de eletricidade para manter o complexo, que conta com ar condicionado, 114 apartamentos equipados com frigobar, bar 24 horas, restaurante e espaços para lazer e eventos, e atualmente recebe um fluxo de cerca médio de 110 a 120 hóspedes por dia.

Atualmente, a adoção da energia solar vem crescendo entre propriedades hoteleiras. No caso do ibis Sinop, a eletricidade é responsável por até 8% dos custos operacionais. “Assim como em outros projetos, mantive os inversores da Fronius por serem equipamentos com durabilidade de 25 anos”, afirma o proprietário.

O projeto

Devido a limitação de espaço e problemas de sombreamento, a eSolar-MT, parceiro de integração da Fronius na região, desenvolveu um projeto com duas usinas em solo. A usina fotovoltaica Ibis I foi implementada na área de estacionamento, e conta com 384 módulos solares conectados com quatro inversores Fronius Eco de 25 kW e dois do modelo Fronius Primo de 8,2kW.

Já a usina Ibis II, com 270 painéis solares e três inversores Eco de 25 kW, foi montada no solo na propriedade do município de Nova Bandeirantes, a 520 km de distância. As duas unidades geram no total 34 kWh de energia, suficiente para cobrir cerca de 90% da demanda do hotel.

“Pago cerca de R$ 5 mil reais incluindo a tarifa mínima e financiamento do sistema. Mas com a sazonalidade ainda preciso ligar o gerador por três horas e a conta chega a R$ 10 mil mensais”, afirma Kreibich. O empresário espera ter o retorno do investimento em cinco a seis anos.

“A tecnologia adotada pelo hotel e outros empreendimentos de Kreibich foi desenvolvida para que o usuário se torne o que definimos como ‘prosumidor’, consumidor consciente que, além de produzir, também gerencia a energia que utiliza”, afirma Alexandre Rezende, gerente de Negócios da unidade Solar Energy, da Fronius.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Accor