Na esteira dos muitos lançamentos de studios pelo mercado imobiliário, o segmento de short-term rentals cresce rápido no país, mas principalmente em São Paulo. Agora, qual o real tamanho dessa indústria? Sua operação é mais ou menos complexa do que a de hotéis? O chamado STR é uma real competição para a hotelaria? Para responder a essas questões, Vinicius Medeiros e Pedro Cypriano bateram um papo com Allan Sztokfisz (Charlie) e William Astolfi (B.Homy) no 15º episódio do Hotel Trends, podcast mensal produzido pelo Hotelier News.

Antes, é importante esclarecer: por trás da distribuição de quartos – seja de hotéis ou de aluguel de curta, média e longa temporada – existe um operador cuidando de cada uma dessas UHs. Enquanto Airbnb, Booking.com, Expedia e Vrbo são plataformas altamente consolidadas de um lado, o número de players que fazem a gestão dos imóveis destinados a STR que naufragaram pelo mundo é expressivo. Recentemente, por exemplo, duas empresas reconhecidas deixaram o mercado brasileiro. Por que? Entre outras coisas, porque estamos falando de um segmento altamente complexo, embora não pareça.

“Eu brinco com o seguinte: é muito fácil entrar nesse negócio. Todo dia tem um novo entrante, mas é difícil escalar, manter a consistência e a entrega de valor… Mais ainda, quanto mais você cresce, mais o desafio vai aumentando”, afirma Astolfi. “Usei a pandemia para reforçar meus processos de estrutura. Se continuasse a crescer da maneira que vinha acontecendo até 2019, muito provavelmente iria explodir, porque operacionalmente é bastante desafiador”, complementa o CEO e co-fundador da B.Homy.

“É um segmento que envolve vários aspectos. É preciso ter time para desenvolver parcerias com diferentes players imobiliários, outro para fazer projetos de arquitetura, outro para fazer implantação… Enfim, é uma operação muito robusta e todas essas engrenagens têm que funcionar bem”, comentou Sztokfisz, que deu alguns exemplos práticos dessa complexidade.

“Se você não tiver lá na ponta uma boa captação de ativos, por exemplo, nada funciona. Da mesma forma, se o projeto de arquitetura da unidade fica ruim, a experiência do cliente pode ser comprometida, gerando potencialmente mais manutenção e redução da rentabilidade do investidor. O dimensionamento do time, portanto, é algo muito desafiador”, destaca o CEO e co-fundador da Charlie.

Modelo ideal de crescimento, estratégia de distribuição e perfil dos clientes, além de informações sobre os planos de expansão da Charlie e B.Homy, foram outros assuntos explorados no episódio por Medeiros e Cypriano com os convidados. “Olha, o bate-papo ficou tão legal que, quando percebemos, o episódio já estava com quase uma hora e meia de duração”, brincou Cypriano.

Onde ver e ouvir?

O conteúdo explorado pelos quatro especialistas no mais novo programa do Hotel Trends pode ser acessado em plataformas como Spotify e, também, via newsletter do LinkedIn (faça aqui sua inscrição).

Spotify: https://spoti.fi/3Y56uii

Para quem deseja assistir ao bate-papo completo que Vinicius Medeiros e Pedro Cypriano tiveram com Allan Sztokfisz e William Astolfi, veja o vídeo abaixo:


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(*) Crédito da foto: Hotelier News