Campinas registrou ligeira queda na taxa de ocupação hoteleira em julho. De acordo com dados do CRC&VB (Campinas e Região Convention & Visitours Bureau), o indicador caiu em pouco mais de 2%, ficando em 54,29% frente aos 56,55% do mês anterior. O RevPar de julho fechou em R$ 166,05 contra R$ 177,13 em junho. 

Douglas Marcondes, diretor de hotelaria da entidade, afirma que a queda em julho já era esperada. “Cerca de 80% das ocupações na região decorrem dos eventos de negócios, o que coloca a RMC (Região Metropolitana de Campinas) na quinta posição de destinos, e como os eventos caem em julho, por conta das férias, isso já era previsto”, explica.

Ainda segundo a pesquisa, os hotéis econômicos registraram ocupação de 59,91% em julho. Já a taxa acumulada do ano apresenta alta de 11% na comparação com o mesmo intervalo de meses de 2022. Por sua vez, a categoria midscale ficou em 48,66% no mês, registrando queda de 10,75% no acumulado de janeiro a julho, sobre o ano passado. Em 2022, a região fechou o ano com alta na ocupação hoteleira frente a 2019.

Expectativas

Para agosto e setembro, as expectativas são de alta na ocupação, visto que a RMC será palco de eventos tradicionais, como Expoflora e Rodeio de Jaguariúna. 

Marcondes diz que a tendência para os meses seguintes é de melhora. “Em agosto e setembro, por exemplo, com base nos dados históricos dos anos anteriores, a ocupação costuma subir em razão da Expoflora e do Rodeio de Jaguariúna, que recebem cerca de 400 mil pessoas ao longo dos dois meses, e movimentam cerca de R$ 190 milhões nos setores de hotelaria e gastronomia não somente na RMC, mas em cidades em um raio de até 160 quilômetros”.

Outro fator que aponta para melhora nos indicadores é o aumento dos eventos corporativos na RMC, que acumula alta de 60% neste ano, na comparação com o ano passado.

(*) Crédito da foto: Divulgação/CRC&VB