Mesmo em período de gradual recuperação, as OTAs vêm registrando resultados expressivos recentemente. Neste primeiro trimestre, a receita total da Booking.com foi de US$ 2,7 bilhões, alta de 136% em relação ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado nos três primeiros meses do ano foi de US$ 310 milhões, em comparação superando a perda de US$ 195 milhões no primeiro trimestre de 2021.

“Apesar de um ambiente macroeconômico incerto, vimos o fortalecimento contínuo das tendências globais de viagens até agora no segundo trimestre de 2022 e estamos nos preparando para uma movimentada temporada de viagens de verão pela frente”, diz Glenn Fogel, CEO da Booking Holdings.

“Estou animado com o desempenho de nossas equipes para capturar a demanda de viagens neste ambiente de recuperação e nosso progresso na expansão de nossa plataforma de pagamentos na Booking.com enquanto construímos nossa visão de ‘Viagem Conectada”, complementa.

Recordes e outros indicadores

Quanto à arrecadação por reservas brutas, a Booking.com bateu recordes. O resultado obtido no primeiro trimestre deste ano foi de US$ 27,3 milhões, aumento de 129% frente ao mesmo período de 2021. Para isso, a empresa dobrou o número de reservas nos períodos comparados, passando de 99 milhões para 198 milhões.

O prejuízo líquido do trimestre foi de US$ 700 milhões, frente aos US$ 55 milhões observados no primeiro trimestre de 2021. A empresa diz que o valor deste ano inclui perdas líquidas de US$ 987 milhões “em títulos patrimoniais com valores justos prontamente determináveis, enquanto os resultados do primeiro trimestre de 2021 incluem ganhos líquidos de US$ 32 milhões em títulos patrimoniais com valores justos prontamente determináveis”.

Quanto às despesas de marketing, segmento no qual as OTAs dispararam em gastos durante o ano passado, no primeiro trimestre deste ano a Booking.com desembolsou US$ 1,15 bilhões. O valor é maior que o dobro dos US$ 461 milhões investidos no mesmo período de 2021.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Booking.com