Desde 2021, os segmentos de viagens, turismo e hospitalidade vêm gradualmente tentando se recuperar dos baques da pandemia. Segundo o Phocuswire, a variante Ômicron revelou como todo o setor ainda está sujeito a possíveis reviravoltas da crise sanitária. Mesmo assim, muitas OTAs verificaram bons resultados durante o período em relação a 2020.

Embora muitos países não tenham implementado medidas rígidas de lockdown durante os dois primeiros anos de pandemia, as restrições de viagem e os requisitos de teste geraram incerteza e preocupação entre os viajantes, além de impedir muitas viagens.

Ainda assim, muitas empresas de viagens digitais registraram elevado faturamento no último trimestre de 2021, frente ao ano anterior. Mais que isso, muitas delas chegaram a relatar evolução contínua em seus desempenhos ao longo de 2021, mesmo considerando que o último trimestre costuma ser muito mais fraco que o início do ano.

Menções dignas de nota incluem o recorde de US$ 5,7 bilhões da Uber, que recentemente se tornou um superapp para concorrer no setor, US$ 2,9 bilhões para Booking Holdings e US$ 2,3 bilhões para o Expedia Group. Atrás destes, se encontram US$ 500 milhões e US$ 907 milhões para Sabre e Amadeus, respectivamente.

A evolução das OTAs

Para visualizar melhor esse quadro, o Phocuswire produziu uma visualização gráfica da evolução do faturamento trimestral das OTAs desde 1995.

(*) Crédito da capa: Lukas/Pexels
(**) Crédito do vídeo: Reprodução/Phocuswire