Conforme os casos de Covid-19 aumentam no país, medidas de restrições são endurecidas. Consequentemente, o setor de viagens vem sentindo os impactos nos últimos meses. Após quedas em fevereiro e março, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) aponta recuo de 40% na oferta de voos domésticos em abril frente a malha aérea pré-crise, em março do ano passado.

No terceiro mês consecutivo de retração, as companhias registraram média diária de 960 voos domésticos. O agravamento da pandemia do coronavírus levou o setor ao menor nível de operação em sete meses, desde setembro de 2020, quando as empresas operavam uma média de 864 decolagens por dia.

Desde maio de 2020, as empresas iniciaram uma retomada gradual da demanda por voos domésticos, alcançando o pico de 1.798 decolagens diárias em janeiro, ou seja, 75% da oferta de partidas frente a março do ano passado.

Abear: curva descendente

O recrudescimento da pandemia já havia impactado a quantidade de voos em fevereiro, quando a média diária recuou para 1.469, o que equivale a 61,2% da malha aérea pré-crise. Em março, a oferta diária de voos domésticos teve novo recuo, com 1.177 decolagens, ou 49% da oferta regular de voos, de acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

(*) Crédito da foto: Pixabay