De Las Vegas, Nevada (EUA)*


Carlos Calazans, da Estufa Incorporadora, Dan Fonseca (CEO) e Paulo Artur Gomes (diretor comercial), ambos da Latin Hotels, e Claudio Stein, do Spaço Armazem
(foto: Peter Kutuchian)

Participando da Conferência Global do Wyndham Hotels Group, evento que termina hoje (1) em Las Vegas, EUA, a Latinn Hotels, empresa com contrato de exclusividade para o desenvolvimento das marcas Super 8 e Travelodge no Brasil, conta com um plano agressivo de expansão no território nacional. Segundo Dan Fonseca, CEO da Latinn, a meta é ter 300 hotéis implantados nos próximos 15 anos. “Estudos apontam que o Brasil precisa de 200 mil novas unidades habitacionais nesse prazo. Estamos falando portanto em ter uma participação de 27% nesse mercado. A meta é ter 200 unidades Super 8 e 100 da marca Travelodge”, revela o executivo. 

Para consolidar esse objetivo, Fonseca afirma que já possui acordos assinados para a implantação de 50 unidades Super 8 nos próximos cinco anos, sendo que 30 destes em parceria com uma única empresa da região Sul do Brasil. “Em junho abriremos um Super 8 em Caxias, sendo que as próximas aberturas acontecem em Bento Gonçalves, também no Rio Grande Sul, e nas cidades mineiras de Uberlândia e Congonhas”, diz o CEO.. 

Criada há quatro anos, a Latinn opera duas unidades Super 8, uma no Aeroporto de Confins e outra em Santa Luzia, nas Minas Gerais. “Os primeiros dois anos serviram para fazermos estudos e adaptações nas marcas, e agora estamos em plena atividade de expansão”, comenta Fonseca.

Com ímpetos em realizar a própria operação das unidades implantadas futuramente, a Latinn quer criar uma “fábrica de hotéis”. “O Brasil está num momento similar vivido pelos Estados Unidos nos 1950, quando houve a expansão de hotéis com o mesmo conceito destes que estamos representando no País. Há muito para crescer e desenvolver e por isso estamos trabalhando para diminuir o prazo de construção das unidades. Nosso objetivo é reduzir de 14 para oito meses o prazo de entrega de um Super 8, e no caso do Travelodge, entregar o produto entre quatro e seis meses”, diz o empresário.

Falando dos diferenciais das marcas, Fonseca resume que as duas estão no segmento econômico (Super 8) e super-econômico (Travelodge), porém com apartamentos mais confortáveis do que o padrão Ibis. “Além disso, café da manhã, acesso à internet, e TV de 32” com programação especial à cabo estarão sempre incluídas nas tarifas. O cliente vai pagar o preço de um econômico mas irá receber um produto melhor”, explica.

Indagado pela reportagem do Hôtelier News sobre como será o impacto para o hoteleiro independente de pequeno porte nas cidades onde serão abertos os hotéis Super 8 e Travelodge, para não seja “engolido” pela expansão, Fonseca explica que a ideia é oferecer a operação dos novos hotéis para aqueles que não tem estrutura para desenvolver seus próprios produtos. “Já pensamos nesse assunto e iremos fazer uma proposta aos hoteleiros, que não têm condições de aprimorar suas estruturas, para criarem um ativo com seus produtos e virem a operar as novas unidades Super 8 e Travelodge. Desta maneira estaremos capacitando esse público para uma nova fase”, conclui Fonseca.

Serviço

2015whgglobalconference.com

latinnhotels.com

*A reportagem do Hôtelier News viaja para os Estados Unidos da América a convite do Wyndham Hotels Group.