Hotel se beneficiou da alta na cotação do dólar

Em julho, os indicadores do Zagaia Eco Resort Hotel foram considerados positivos pelas lideranças da propriedade, localizada em Bonito (MS). Devido ao período de férias escolares, o empreendimento fechou o período com ocupação de 88%, alta de 4% frente a igual período em 2017. Já a diária média teve um incremento de 10% na mesma base de comparação. 

Segundo o Guilherme Poli, sócio-diretor do Zagaia Eco Resort Hotel, a procura pelo empreendimento acontece principalmente por famílias e entusiastas do eco turismo. No primeiro semestre, por exemplo, a ocupação foi de 58%. Para o executivo, o caminho para manter números altos – até mesmo na baixa temporada – passa pela valorização do destino Bonito.

"Nossa ligação com o meio ambiente é grande, então somos instigados a manter esse foco ambiental", explica. "Atribuímos essa melhora significativa em julho não só às férias escolares, mas também pela alta do dólar", avalia Poli.

Segundo o executivo, a cotação da moeda norte-americana, que encerrou aquele mês em R$ 3,755, fez com que os viajantes optassem por destinos mais próximos. Poli acredita que não só o empreendimento se aproveitou da situação, mas também o destino.

"O público vêm, principalmente, de São Paulo e do próprio Mato Grosso do Sul", revela Poli. "Além disso, cerca de 15% das reservas são de estrangeiros. Entre eles, predominam alemães, paraguaios e norte-americanos", completa.

Zagaia Eco Resort Hotel: sustentabilidade

O hotel é conhecido também por ser alinhado a medidas de preservação ambiental. Além de ações corriqueiras, como separar o lixo e adesão ao conceito plastic free, o Zagaia Eco Resort Hotel anunciou a instalação de placas fotovoltaicas. Com o aporte de R$ 1,2 milhão, o resort pretende economizar 40% com energia elétrica. O projeto de implementação passou pelas mãos da RMS Sistemas de Energia e Informática, empresa de Campo Grande.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Zagaia Eco Resort Hotel