Nos últimos anos, a Rede Tauá de Hotéis vem dando passos importantes em iniciativas sustentáveis. Em março de 2022, o grupo hoteleiro criou o departamento de ESG (Environmental, social, and corporate governance)  e entrou para o Pacto Global da ONU. Para reforçar seu posicionamento em prol do meio ambiente, a empresa antecipou para janeiro de 2023 a meta para se tornar carbono neutro até 2030.

Com 5 unidades em três estados do Brasil, o Tauá passa a compensar suas emissões de carbono a partir deste ano — tanto em suas operações quanto em sua sede administrativa. A neutralização vem por meio da aquisição de créditos de carbono gerados por um sistema de ciclo combinado, que produz energia através do gás natural e substitui o uso de combustíveis fósseis mais intensivos em carbono.

Em janeiro de 2023, 100% das suas emissões foram compensadas, o equivalente à 630 toneladas de CO2. O projeto investido é registrado na ONU e o certificado confeccionado seguiu as normas e orientações do programa GHG Protocol Corporate Accounting and Reporting Standard.

Desde que a rede assumiu o compromisso de ser carbono zero, iniciativas foram implementadas em suas operações. O Tauá passou a utilizar uma calculadora para que os hóspedes conheçam sua pegada de carbono, com o intuito de incentivar os clientes a ajudarem no combate às mudanças climáticas.

O cálculo estima as emissões de carbono por pessoa, considerando o número de diárias, e observando que todas as áreas e utilidades do hotel estão disponíveis para todos os hóspedes, independente da utilização.

“O Tauá está comprometido com a redução das emissões de poluentes responsáveis pelo aquecimento global conforme a materialidade do nosso negócio. Tínhamos o compromisso de atingir esse patamar em 2030, mas conseguimos neutralizar a emissão de carbono antes, através da aquisição de créditos”, afirma Isis Batista, gerente de ESG e SSO do grupo mineiro.

Taua - carbono

Ação contempla todos os hotéis da rede

Programa de descarbonização

Em parceria com a consultoria ambiental Grupo Econom, o Tauá traçou seu programa de descarbonização de acordo com o cálculo de emissão de gases de efeito estufa emitidos por suas operações.

O trabalho iniciou com a contabilização em 2021, por meio do inventário de emissões de CO2 elaborado de acordo com a metodologia GHG Protocol, que, na sequência foram compensadas 10% das emissões daquele ano. O mesmo foi feito para 2022, só que com a compensação de 15% das emissões do ano.

Em 2023, o Tauá vai identificar e compensar suas emissões mensalmente junto aos seus hospedes. O próximo passo da rede é convidar e sensibilizar seus clientes para que cada um possa fazer a sua compensação após o término da hospedagem.

Depois do check-out, os clientes receberão, por e-mail, suas pegadas de carbono e se quiserem, poderão compensar a emissão de CO2 que foi gerado durante a estadia. O grupo acredita que a adesão deverá ser grande pois, geralmente, os valores em média para compensação de cada hospedagem de dois a três dias, com média de três hóspedes devem ficar abaixo de R$ 20,00, e ainda assim, quem quiser pode apoiar o projeto com qualquer valor.

Haverá também a criação do Plano de Mitigação, um estudo detalhado que apresenta as possibilidades de redução das emissões de gases do efeito estufa. A sua implantação será baseada nas orientações propostas pela ABNT e pelo Programa GHG Protocol, para desenvolvimento de tecnologias e processos menos poluentes em suas operações.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Rede Tauá de Hotéis