Quando chegou ao setor de hospitalidade, o Selina nasceu como uma startup. Após grandes evoluções da marca, agora a rede de hotéis se volta a esses empreendedores. Ontem (14) o grupo lançou seu programa de inovação global para o mercado brasileiro em parceria com a TechnoArt, o Born@Selina.

O lançamento, promovido no Selina Madalena, em São Paulo, contou com a presença de startups, empreendedores, investidores e líderes da indústria. Operado pela Darwin Startups, o programa dará acesso às empresas à rede global por meio do Selina em todo o mundo.

Em entrevista à reportagem do Hotelier News, Mónica Ordóñez, diretora Comercial do Selina no Brasil, explica que a rede busca contribuir para a evolução do ecossistema global de startups. “Do ponto de vista do Selina, está no core do nosso negócio inspirar conexões significativas entre pessoas, lugares e comunidades ao redor do mundo, e a inovação é um de nossos pilares nesse sentido”.

A executiva salienta que a iniciativa é uma forma que a empresa encontrou de retribuir às comunidades nas quais está inserida, promovendo o aprendizado e a educação para a próxima geração de empreendedores globais. Com bons resultados no mercado brasileiro, as unidades tupiniquins agora fazem parte do programa.

Monica Ordonez

Inovação é um dos pilares da rede, diz Mónica

Cenário de inovação

Desde a sua concepção, o Selina está inserido no ecossistema de empreendedorismo e inovação. Atualmente, a rede apoia diversas startups nacionais e globais que oferecem soluções para os viajantes e para o turismo como um todo. “É um compromisso constante do Selina apoiar esse ecossistema”, diz a diretora.

Dentro do contexto de hospitalidade, Mónica destaca que as startups têm a oportunidade de implementar, promover e comercializar os seus produtos e serviços através da rede. “Nesse sentido, de acordo com as soluções aceleradas, o Selina é capaz de identificar possíveis otimizações em sua operação”.

O programa

O Born@Selina é um programa de três semanas desenvolvido para instruir empreendedores iniciantes sobre a ideação para mobilização de capitais. As startups têm acesso a infraestrutura da rede para identificar a adequação do produto ao mercado. “Ou seja, atuamos como um campo de testes de produtos, além de terem acesso a até $50 mil em créditos de estada e serviços. Essa oferta acontece não só no Brasil, mas nos diferentes mercados onde estamos presentes”, explica Mónica.

As startups selecionadas competirão entre si por uma chance de trabalhar e morar no Selina, ao redor do mundo, enquanto promovem seu produto para a comunidade da companhia.

“O Selina também disponibiliza a rede de parceiros para o desenvolvimento de negócios, apoio de software, consultoria financeira, marketing e rede de mentores e investidores. No Brasil, o projeto inclui, ainda, o apoio da Darwin Startups no acesso à comunidade e seus parceiros estratégicos”, conta a diretora.

A chamada está aberta para empresas latino-americanas. Ao todo, serão selecionadas até 15 startups na região. A seleção é abrangente para startups em estágio inicial e que atuam em todos os nichos de mercado. Os critérios para a escolha são baseados no potencial de crescimento, escalabilidade do negócio e ainda a sinergia com os produtos e serviços oferecidos pela TechnoArt e pelo Selina.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Selina