Iniciando um novo ciclo de cinco anos, o Louvre Hotels Group – Brazil tem como parte de seu plano estratégico melhorar suas unidades. Ao longo dos últimos meses, a rede anunciou uma série de reformas nas propriedades brasileiras e, para 2024, a expectativa é desembolsar R$ 8 milhões em modernizações por aqui. Dentro do projeto está o Golden Tulip Brasília Alvorada, que está em fase de conclusão de seu retrofit e busca maior penetração no segmento corporativo.

Pode até parecer contraditório um hotel da capital federal procurar incrementar sua parcela no setor de negócios — uma vez que a cidade recebe muitos empresários e políticos. No caso do Golden Tulip Brasília, o segmento de eventos, responsável por 40% da demanda e já consolidado, se mistura com o público business.

“Hoje, estamos consolidados em eventos e lazer. Nosso foco é aumentar o público que vem a negócios. Contamos com uma área verde e apartamentos espaçosos, com sala e quarto, onde os executivos têm mais conforto para trabalhar”, comenta Aryane Borges, gerente Comercial Centro-Oeste do Louvre.

As obras começaram há um ano e devem ser finalizadas nos próximos 60 dias. Com 157 apartamentos, 41 foram reformados e 114 estão em fase de melhorias, além de duas suítes concluídas.

Além das acomodações, o hotel investiu em reformas no lobby, pisos frios, revestimentos, troca de enxovais, camas, TVs, e modernizou um espaço de convivência na área externa, que está totalmente repaginado.

“Temos muitas novidades, tanto para o público de negócios quanto para o de lazer. Ampliamos os apartamentos e investimos em uma arquitetura contemporânea. O público executivo pode desfrutar de um mini escritório, com internet wi-fi, rápida e gratuita. Oferecemos tarifas negociáveis e o serviço de escalda-pés, ideal para o relaxamento após um dia de trabalho”, destaca a gerente.

Golden Tulip Brasília - apartamentos

Apartamentos foram reformados

Áreas comuns

O empreendimento ganhou um novo bar, o Euphoria, aberto ao público externo e especializado em drinks e petiscos. Até a inauguração do espaço, o Golden Tulip Brasília contava apenas com um restaurante disponível para passantes.

“Atualmente, cerca de 70% da nossa demanda é de hóspedes e 30% de público externo. Queremos manter esses percentuais, pois temos um trânsito muito bom de pessoas que confraternizam entre si, considerando hóspedes, moradores e clientes de fora”, avalia Aryane.

Até o dia 1º de junho, o hotel deve entregar as obras de sua piscina externa. Se revelar valores, a executiva conta que todos os investimentos feitos na propriedade foram pulverizados.

Em 2023, o empreendimento cresceu 23% em receita frente ao ano anterior, com incremento de 7% em ocupação e de 21% em diária média na mesma base comparativa. A meta para 2024 é saltar 18% em faturamento. Todavia, Aryane afirma que as incertezas sobre o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) podem comprometer os resultados.

“É uma notícia que enxergamos de forma negativa, pois todo o nosso orçamento foi feito com base nos benefícios do Perse. Crescer em cima de um resultado como o de 2023 sem o programa é complicado, pois precisaremos repassar para o cliente”, pontua.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Louvre Hotels Group – Brazil