Seguindo a onda de divulgação dos balanços do terceiro trimestre, a Choice Hotels compartilhou os números alcançados no período. A receita total da companhia foi 3% maior que a atingida no mesmo período de 2022, chegando a US$ 425,6 milhões, conforme aponta o Hotel News Resource.

O lucro líquido da rede chegou a US$ 92 milhões, o que representa EPS diluído de US$ 1,81. Já o RevPar teve queda de 0,80% para o trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, enquanto que, no acumulado do ano, houve incremento de 1,40%. O EBTIDA da companhia cresceu em 12% na comparação anual dos trimestres e atingiu US$ 155,9 milhões.

No período, a diária média avançou 1,3% e a taxa de ocupação chegou a 62%. “Geramos mais um trimestre recorde de crescimento financeiro impressionante, impulsionado pelo nosso melhor mecanismo de entrega de negócios, a integração bem-sucedida da Radisson Americas e crescimento orgânico de nosso portfólio de marcas focado em hotéis que geram royalties mais altos por unidade”, disse Patrick Pacious, presidente e CEO da Choice.

O pipeline da Choice segue em expansão, com aumento de 6% em relação ao resultado do trimestre anterior, chegando a 99 mil quartos. 

Choice e Wyndham

A Choice segue tentando consolidar o M&A (merge and acquisition) com a Wyndham. Ao divulgar os resultados trimestrais, o CEO da companhia fez um apelo ao board da Wyndham. “Em sua essência, nossa  proposta à Wyndham é sobre a união natural das duas empresas, para acelerar a criação de valor para todas as partes interessadas. Tornamos pública nossa proposta para que todos os grupos pudessem avaliar seus benefícios. Para os acionistas da Wyndham, fornecemos um prêmio substancial e valor imediato para suas ações com participação no valor futuro da entidade combinada”, afirma Pacious.

“Para os franqueados da Wyndham, fornecemos um modelo comprovado para reduzir custos e aumentar a receita direta para seus hotéis. Pedimos ao Conselho da Wyndham que retomem as discussões em benefício de franqueados, acionistas, associados e convidados de ambas as empresas”, conclui. 

Na última semana, Geoff Ballotti, CEO da Wyndham, criticou a performance da companhia, conforme aponta o Skift. “A Choice tem usado aquisições para mascarar sua falta de crescimento orgânico. A companhia pagou US$ 675 milhões nos direitos de uso da Radisson, e esse acordo representa todo o crescimento do sistema desde a sua finalização, em augusto de 2022”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Radisson Hotel Group