O ano de 2020 vem sendo marcado por muitas parcerias para a Atlantica Hotels International. Em maio, a rede concluiu sua fusão com a Vert Hotéis e estendeu seu contrato com a Radisson por mais 20 anos, em setembro. Agora, a companhia anuncia o contrato para desenvolvimento de novos negócios com a Bristol Hotels. Com a transação, a rede hoteleira paulista passa a deter o licenciamento das bandeiras Bristol e Easy, que contam com 21 unidades atualmente. Em breve, serão divulgados os contratos decorrentes do tratado.

O acordo estabelece o uso de nomes, bandeira e imagem da Bristol Hotels, gerando mais oportunidades para administração de comercialização. A parceria ainda permite que a Bristol atue como agente de desenvolvimento de negócios para a Atlantica, trazendo o know how dos mercados em que está presente.

“Apesar do momento atípico decorrente da pandemia, o mercado hoteleiro no Brasil tem um grande potencial a ser explorado, o que nos estimula a crescer de maneira contínua e estruturada, consolidando nossa posição de maior operadora hoteleira multimarcas da América Latina”, comenta Eduardo Giestas, presidente da Atlantica, que chega à casa de 150 hotéis no portfólio.

Atlantica Hotels: novo momento

Para José Adalto, presidente da Bristol Hotels, firmar essa parceria significa uma nova etapa para a empresa. “Estamos dando um passo adiante em nossa trajetória, o que nos beneficiará no desenvolvimento de nossas marcas, acesso aos principais mercados consumidores e também aumentará a nossa força de distribuição, comercial e operacional e ganho de escala. Tudo isto valorizará os ativos imobiliários dos proprietários das unidades administradas por nós”, declara José Adalto.

De acordo com Ricardo Bluvol, vice-presidente de Desenvolvimento da Atlantica, a transação é um novo marco na trajetória da companhia e a consolida como a maior rede hoteleira multimarcas na América Latina. “Com a parceria com a Bristol Hotels, ampliamos nossa oferta de marcas nas categorias Midscale e Supereconômica, o que nos dá a possibilidade de entrar em praças onde não estamos presentes e até mesmo expandir em destinos onde possuímos pouca oferta de hotéis”, destaca.

Segundo o executivo, o alto custo de captação de hóspedes, o restrito acesso aos principais mercados consumidores e o alto grau de investimento em tecnologia para distribuir e precificar devem intensificar o interesse de hotéis independentes ou pertencentes a redes com menor capilaridade e força comercial pelo portfólio de serviços oferecidos pela AHI. “As soluções que oferecemos permitem aumentar o RevPar dos hotéis, melhorando seus resultados”, ressalta Bluvol.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Atlantica Hotels