De acordo com uma pesquisa divulgada recentemente pela ABIH-RJ e HotéisRIO (Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro), o setor hoteleiro da capital fluminense já registra média de 81,42% dos quartos reservados para o feriado da Páscoa, no período entre 15 e 17 de abril. Para o Carnaval, remarcado para o feriado de Tiradentes, esse número sobe para 85%, revela a Band.

Ainda segundo o levantamento das entidades, na Semana Santa as regiões de Barra/ Recreio/ São Conrado lideram com 89,70%, com Ipanema/ Leblon em segundo lugar (88,36%) e Copacabana/ Leme em terceiro (85,17%). Flamengo/ Botafogo aparecem na quarta posição com 75,35% e Centro está em último, com 54,57%.

No interior do estado, a média de ocupação é praticamente a mesma na Páscoa: 80,39%. A liderança é de Itatiaia/ Penedo, com 91,20%, seguido de perto por Armação dos Búzios (89,10%). Macaé está em terceiro, com 85%, com Cabo Frio (84,80%) e Arraial do Cabo (81%), quarto e quinto colocados, respectivamente. Da Costa Verde vem o sexto lugar, Paraty (80,10%); logo depois um empate entre Petrópolis e Teresópolis, com 80% de ocupação, seguidos por Rio das Ostras (78,20%), Vassouras (78,10%); em décimo está Angra dos Reis (77%), em décimo primeiro Valença/ Conservatória (76,80%), Nova Friburgo (76,10%) e, em último, Miguel Pereira, com 68%.

A ABIH-RJ pontua ainda que os turistas brasileiros ainda respondem pela maior parte da demanda para as datas. Por outro lado, a Associação observa crescimento gradual do número de turistas estrangeiros. Os índices de ocupação têm crescido nos feriados não só na capital, mas também no interior.

Fim de restrições proporciona cenário otimista

A queda dos índices da pandemia, aliada ao fim das restrições sanitárias, abre a possibilidade de respiro para o setor, consideravelmente afetado nos últimos dois anos. No Carnaval, por exemplo, a média prevista de ocupação – de 85% – supera a marca de 63% observada em 2021, e os 80% que correspondem tradicionalmente a este período do ano no Rio de Janeiro.

“É um grande alívio a gente voltando à normalidade progressivamente. O primeiro Carnaval começou dando grande ajuda, com a ocupação melhorando. O setor perdeu muita mão de obra nesses últimos dois anos, por conta do fechamento de muitos hotéis”, explica José Domingo Bouzon, vice-presidente do SindHotéis-RJ.

“Nossa maior alegria é recuperar o nível de atividade que tínhamos no período anterior à crise sanitária”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Poswiecie/Pixabay