Na onda final dos balanços de 2023, o Le Canton divulga recorde financeiro alcançado em dezembro. O empreendimento encerrou o ano registrando faturamento de R$ 10,2 milhões, número que representa aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2022. Impulsionada por festas de final de ano organizadas por grupos corporativos, a taxa de ocupação aumentou 10% em igual base comparativa, chegando a 85%.

Em 2023, o complexo hoteleiro teve muito o que celebrar. Obteve receita de R$ 13 milhões a mais do que em 2022, o que representa um aumento de 17%. Esse resultado foi fruto de vários fatores, como a taxa de 100% de ocupação durante todos os finais de semana e feriados, além do período de férias (janeiro e julho). Houve também forte movimento de eventos corporativos, pedagógicos e de lazer, mesmo em dias úteis.

“No acumulado do ano, o faturamento chegou a R$ 92 milhões. Além disso, alcançamos 70% de ocupação. Desses, 3% eram hóspedes cortesia, pessoas que compraram seus pacotes durante a pandemia e puderam desfrutar deles agora”, diz Mônica Paixão, CEO do Le Canton, em entrevista exclusiva ao Hotelier News. “Não poderíamos estar mais felizes. O ano de 2023 foi espetacular em termos realizações e novidades para os hóspedes. Todo o resultado que obtemos é fruto de dedicação constante. Em 2024, estamos mais do que preparados para alcançar objetivos ainda maiores”, comemora.

Planejamento para 2024

Desde setembro, o empreendimento está mirando a expansão das UHs, devido à alta ocupação. “Por aqui, a demanda continua aquecida. Já temos reservas de eventos pedagógicos e corporativos e o ritmo de procura está comparável a 2023”, revela Mônica. “Apesar disso, é possível notar uma mudança no grupo de lazer. Há alguns meses, as reservas vinham sendo feitas com mais antecedência. Agora, hospedagens para janeiro ainda estão sendo vendidas”, pondera.

Com o possível fim do Perse (Programa Emergencial da Retomada do Setor de Eventos), o planejamento anual precisará sofrer alguns ajustes, enfatiza a executiva. “Fizemos o orçamento prévio sem considerar o impacto que o fim do programa teria. Claro, ainda esperamos que haja a manutenção da iniciativa, mas, se ela cair, teremos que reavaliar nossas prioridades e investimentos”.

Apesar disso, a CEO garante que as melhorias estruturais ocorrerão conforme o planejado. “Talvez seja preciso remanejar outros investimentos, mas a ampliação das UHs segue a todo vapor”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Le Canton