A Festa do Momo está chegando… É época de folia nas ruas, mas de hotéis lotados no turismo. No Rio de Janeiro, a expectativa é altíssima, assim como outras praças no país. Por aqui, no Hotelier News, vamos aproveitar o período de Carnaval para recarregar as energias. Dessa forma, não atualizaremos nossos conteúdos de hoje (17) até a Quarta-feira de Cinzas. Nesta data, a partir do meio dia, reportagens novas e especiais para vocês.

Perspectivas da folia

O MTur (Ministério do Turismo) prevê a movimentação de 46 milhões de pessoas durante o feriado. Em cidades como Ouro Preto (MG) e Salvador (BA), a estimativa é de que o volume de foliões seja 30% acima do registrado no último Carnaval.

A prefeitura de São Paulo estima que 15 milhões de pessoas estejam curtindo as festas na cidade durante o período. Segundo dados da ABIH-SP, a ocupação será, no mínimo, de 55%, índice similar ao último Carnaval antes da pandemia.

Já o Rio de Janeiro prevê ocupação na ordem dos 80,91%. Os preços das diárias vêm subindo exponencialmente, com alta de 20% nas últimas duas semanas. Com isso, a diária pública média chega a R$ 2 mil.

Agora, um pouco de história

Apesar de ser uma data popular no Brasil, o Carnaval é celebrado em diferentes partes do mundo. E muitas delas de maneira bem distinta da qual estamos acostumados. Pode parecer contraditório, mas a conhecida “festa da carne” é tradicionalmente ligada ao catolicismo, uma vez que a celebração antecede a quaresma.

O Brasil pode até ter se apropriado da data, mas o Carnaval não é uma invenção tupiniquim. Sua origem remonta à antiguidade, cuja palavra vem do latim carnis levale, que significa “retirar a carne”. Neste sentido, está relacionada ao jejum realizado antes da quaresma e também ao controle dos prazeres mundanos.

Por aqui, a festividade começou nos tempos coloniais. Uma das primeiras comemorações carnavalescas foi o entrudo, brincadeira portuguesa comum entre os escravos. As pessoas saíam sujando umas às outras de lama, urina, etc. Apesar da atividade ter sido proibida em 1841, muitos continuaram praticando até meados do século XX.

Anos mais tarde, surgiram os cordões, bailes, escolas de samba, afoxés e frevo. Sambas, marchinhas, entre outros elementos musicais foram incorporados à festividade, consolidando a tradição que conhecemos nos dias atuais.

Até quarta-feira, quando voltamos com novos conteúdos para vocês!

(*) Crédito da foto: Fernando Grilli/Riotur