Ao que tudo indica, os piores dias da crise ficaram para trás. Após contabilizar um prejuízo líquido de US$ 11 milhões no primeiro trimestre, a Marriott International vem se reconstruindo. O lucro líquido relatado totalizou US$ 422 milhões – uma significativa melhora quando olhamos para o segundo trimestre de 2020 (US$ 234 milhões). Já o lucro líquido ajustado foi de US$ 260 milhões em 2021 e de US$ 184 milhões no ano passado. O EBITDA ajustado totalizou US$ 558 milhões no segundo trimestre de 2021, em comparação com os US$ 61 milhões do mesmo período no ano anterior.

A rede registrou alta de 262,6% no RevPar global no segundo trimestre frente ao mesmo período em 2020. Mas, todo sabemos, as bases de comparação do primeiro ano de pandemia não são referências consistentes. Frente a 2019, o indicador ainda apresenta retração de 43,8%.

“A taxa de recuperação global de hospedagem se acelerou durante o segundo trimestre e o ímpeto continuou em julho. Estamos particularmente satisfeitos com a resiliência do RevPAR em mercados onde os consumidores se sentem seguros ao viajar. A ocupação mundial continuou a crescer, atingindo 51% no trimestre. Também observamos uma forte melhora na taxa diária média global no segundo trimestre, que caiu apenas 17% em comparação com o segundo trimestre de 2019”, comenta Anthony Capuano, CEO da Marriott.

A receita operacional ajustada no segundo trimestre de 2021 totalizou US$ 406 milhões, em comparação com o prejuízo operacional ajustado do segundo trimestre de 2020 de US$ 85 milhões. Prejuízo operacional ajustado no segundo trimestre de 2020 excluiu encargos de depreciação de US$ 24 milhões.

As taxas de gerenciamento básico e de franquia totalizaram US$ 587 milhões, em comparação com os US$ 222 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. O aumento ano a ano nessas taxas é principalmente atribuível aos aumentos de RevPAR devido à recuperação contínua na demanda de hospedagem dos impactos do Covid-19.

Outras taxas de franquia não relacionadas ao RevPAR no segundo trimestre de 2021 totalizaram US$ 160 milhões, em comparação com US$ 107 milhões no mesmo trimestre do ano anterior, auxiliado por um aumento de U$ 43 milhões nas taxas de branding de cartão de crédito.

Marriott: desenvolvimento

A empresa adicionou quase 25 mil quartos globalmente durante o segundo trimestre, incluindo cerca de 13 mil UHs em mercados internacionais e um total de aproximadamente 5.300 quartos convertidos. O crescimento bruto dos apartamentos foi de 6,1% nos doze meses encerrados em 30 de junho de 2021.

No final do trimestre, o pipeline de desenvolvimento mundial da Marriott totalizou 2.750 propriedades e quase 478.000 quartos, incluindo cerca de 19.000UHs aprovadas, mas ainda não sujeitos a contratos assinados.

“Os proprietários continuam a buscar nossas marcas. No acumulado do ano, até junho, os quartos assinados estavam 36% à frente do mesmo período em 2020 e mais de 30% dos quartos assinados no primeiro semestre deste ano são conversões. Também vimos grandes aberturas, com aproximadamente 49 mil quartos adicionados ao nosso sistema nos primeiros seis meses do ano. Para todo o ano de 2021, continuamos esperando que o crescimento bruto de UHs acelere para aproximadamente 6%, com o crescimento líquido previsto para chegar ao topo da faixa de 3 a 3,5%”, destaca Capuano.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Marriott International