Depois de mostrar em detalhes como o mercado de short-term rentals tem se desenvolvido no Brasil, o Hotel Trends volta à hotelaria tradicional em seu mais novo episódio. Agora, é bom ressaltar, não tão convencional assim, afinal Alessandro Cunha lidera uma empresa que aposta em um modelo misto de negócios para seguir inovando para manter a Aviva entre as protagonistas do mercado de lazer no país.

No bate-papo com a dupla Vinicius Medeiros e Pedro Cypriano, o CEO da Aviva explicou como a combinação entre entretenimento e timeshare não só atrai, como fideliza, a base de clientes do grupo, proprietária dos destinos Rio Quente (GO) e Costa do Sauípe (BA).

“Apesar de Rio Quente ter nascido com a hotelaria como produto principal, o grande destaque que temos hoje é o entretenimento. Demoramos um tempo para entender que, na verdade, o que move os clientes para o destino é o conteúdo e a experiência que ele terá lá”, explica Cunha. “É claro que a experiência hoteleira é importante, mas é um complemento do que o cliente busca na viagem”, completa.

“Então, percebemos que o entretenimento é o gerador do desejo dos clientes ao destino, e aí entre outro fator fundamental em nossa estratégia, que é o timeshare para fidelização. Tem dado um resultado muito grande nos últimos anos, com crescimento na casa de dois dígitos”, continua o CEO da Aviva, no cargo desde outubro de 2021.

Segundo Cunha, a Aviva levou esse modelo já testado em Rio Quente para a Costa do Sauípe, comprada em 2017, atingindo novamente bons resultados a partir dessa estratégia de uso misto. “De novo, mostrou-se muito eficiente para a geração de demanda e para a fidelização de clientes. O Clube de Férias na Costa do Sauípe, por exemplo, vem crescendo na casa de 20% ano a ano. Então, isso demonstra que o modelo de uso misto pode ser uma grande solução para os empreendimentos de lazer no país”, avalia.

Agora, seria esse modelo possível de ser replicado em qualquer empreendimento de lazer? Para Cypriano, o executivo explicou que existe um “número mágico” de UHs para fazer a mágica acontecer. “Produtos de lazer precisam de um certo volume. Então, acreditamos que é necessário um mínimo de escala, que deve estar em torno de 200 UHs. Esse é o mínimo para que os custos fixos sejam diluídos para que possa ser um negócio interessante. Menor do que isso, o ideal é partir muito mais para um produto mais premium, com outras experiências”, avalia.

Potencial da multipropriedade, perspectivas para o mercado de lazer, mudanças do comportamento do consumidor e seu impacto no setor de viagens e planos de crescimento da Aviva foram outros temas abordados no mais novo episódio do Hotel Trends, que chega à 16ª edição.

Onde ver e ouvir?

O conteúdo explorado pelos quatro especialistas no mais novo programa do Hotel Trends pode ser acessado em plataformas como Spotify e, também, via newsletter do LinkedIn (faça aqui sua inscrição).

Spotify: https://spoti.fi/3Li1EcQ

Para quem deseja assistir ao bate-papo completo que Vinicius Medeiros e Pedro Cypriano tiveram com Alessandro Cunha, veja o vídeo abaixo:

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(*) Crédito da foto: Hotelier News