À medida que a tecnologia evolui, a hotelaria questiona se o complexo ambiente da distribuição será finalmente simplificado. Afinal, simplicidade e automação são vitais para a evolução da comercialização do setor. E a HSMAI Brasil trouxe novos insights sobre como a experiência do cliente pode influenciar nas vendas.

As ferramentas de RMS, por exemplo, já integram os hotéis ao cenário, o que permite a disponibilização de preços mais rapidamente no mercado para que seja possível capitalizar a conversão.

Os hotéis não devem ser prisioneiros do emaranhado da distribuição, mas responsáveis pela diversificação dessa comercialização. Logo, é preciso ensinar e treinar as equipes. E tal processo é individual e particular, pois cada empreendimento tem cenários próprios, ainda que as dores das vendas sejam compartilhadas por muitos profissionais da área.

O sucesso ocorre quando as organizações seguem mais o cliente do que os processos. A experiência do hóspede, por exemplo, pode ser uma boa estratégia de marketing. E na distribuição não é diferente.

Tecnologia como diferencial

Uma das mudanças mais significativas em nosso setor é a abertura para oferecer tecnologia mais rápida nos hotéis. A hospitalidade tem sido uma das retardatárias no que diz respeito à inovação, mas a velocidade da transformação é também enorme.

Mesmo como um negócio orientado por e para pessoas que vem passando por importantes automações, os hotéis ainda precisam de especialistas, como o revenue manager, para tomadas de decisões, como escolher um grupo ou não, ou quais fatores influenciam a forma de precificar que impactam diretamente a distribuição.

Vale lembrar que o objetivo não é automatizar tudo, mas sim processos. A indústria automobilística fez isso para fabricar carros melhores. Então, a hotelaria precisa entender onde ela faz sentido, principalmente no que diz respeito à experiência do cliente, que não se trata apenas do hóspede, mas do franqueado, da conta corporativa, etc.

Para a hotelaria se preparar para as novas tecnologias, é preciso atrair pessoas de fora da indústria que tragam novos olhares. A experiência externa pode ser revolucionária tanto para as lideranças quanto para as receitas e espaços de distribuição.

(*) Crédito da foto: John Schnobrich/Unsplash