Realizado na quarta-feira (27), o Dia do Investidor da Marriott revelou dados que indicam crescimento contínuo nas vendas e, consequentemente, nos lucros para os próximos anos, conforme aponta o Morningstar. O evento reuniu os times da rede norte-americana para validar resultados e apresentar perspectivas para o futuro.

A companhia tem crescido cada vez mais em diversos mercados, como na América Latina e Caribe. A Marriott detém a primeira ou segunda posição em número de quartos em todos os principais mercados internacionais, incluindo a China, onde chega a 4% e está pronta para expandir, com uma parcela de cerca de 25% do pipeline no país.

“Com a expectativa de manutenção global da alta demanda por viagens, a nossa estratégia é oferecer as melhores marcas e experiências para os consumidores, atrair e reter os hóspedes mais fiéis e estar presente em mais lugares ao redor do mundo. Estes são nossos três caminhos para o sucesso”, disse Anthony Capuano, presidente e CEO da Marriott International.

“À medida que os consumidores continuam a priorizar as viagens e as experiências, estamos focados em transformar nossa plataforma de tecnologia, aproveitando o nosso programa de fidelidade, Marriott Bonvoy, para conectar as pessoas através do poder das viagens. Com nossos colaboradores extraordinários ao redor do mundo, estou otimista quanto ao futuro da Marriott”, finaliza.

Objetivos financeiros

A sólida posição competitiva da Marriott foi refletida nos objetivos financeiros da administração. Agora, ela vê um crescimento do RevPar que pode chegar a 14% para 2023, com aumento médio de 3% a 6% em 2024 e no ano seguinte, impulsionado pela recuperação internacional, especialmente de viagens corporativas e de grupos.

A companhia planeja aumentar a estimativa de crescimento de 13% para 14% este ano, além de ajustar a previsão de crescimento médio de 5% a 6% para 2024 e de cerca de 4% para 2025, uma vez que a inflação duradoura que é um obstáculo para os consumidores.

Os acionistas da companhia podem receber de US$ 1,9 bilhão a US$ 2 bilhões em dividendos, considerando uma taxa de pagamento de 25%, e de US$ 9,8 bilhões a US$ 11,6 bilhões em recompra de ações. Isso resultaria em um retorno total para os acionistas que pode variar de US$ 11,7 bilhões a US$ 13,6 bilhões em um período de três anos.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Marriott International