Em balanço divulgado recentemente, a Booking.com anunciou que teve receita de US$ 6,1 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O valor – maior receita trimestral da história da empresa – supera os US$ 4,3 bilhões do trimestre anterior e é 29% superior ao observado no mesmo período do ano passado, aponta o Phocuswire.

O Ebitda Ajustado também foi recorde no período. O indicador chegou a US$ 2,7 bilhões, alta de 26% frente ao ano passado. “Demos mais um passo importante na recuperação de nossa empresa do ponto de vista da lucratividade”, pontua Glenn Fogel, CEO da Booking Holdings, em conferência com investidores.

“Nossa receita e Ebitda Ajustado no terceiro trimestre foram 20% e 7% superiores ao mesmo período de 2019”, complementa o executivo. Além disso, o lucro líquido da empresa atingiu US$ 1,7 bilhão nos três meses encerrados em 30 de setembro, alta de 117% na comparação anual.

Booking.com: outros dados

As reservas brutas de viagens no terceiro trimestre deste ano subiram 36% na comparação com o mesmo período de 2021, alcançando US$ 32,1 bilhões. Já as diárias reservadas cresceram 31% na mesma base comparativa.

Os investimentos em marketing chegaram a US$ 1,8 bilhão, superando o US$ 1,4 bilhão de igual período do ano passado. “Estou encorajado pelos fortes resultados que estamos relatando hoje e pelo nível recorde de viagens durante nossa alta temporada de verão”, destaca Fogel.

“No terceiro trimestre, nossos clientes reservaram 240 milhões de diárias, resultado 8% maior do que o terceiro trimestre de 2019, ano pré-pandemia”, acrescenta.

Olhando para o quarto trimestre, as reservas brutas cresceram 30% em outubro, impulsionadas pela recuperação contínua na Ásia e pequenas melhorias na Europa, segundo o relatório da empresa. Apesar da instabilidade econômica, a Booking.com reforça que não houve redução da duração das viagens por parte dos clientes.

“Apesar da crescente preocupação com o ambiente macroeconômico, estamos otimistas pela ligeira melhora no crescimento de diárias que observamos em outubro e pelo nível de reservas de viagens para o início de 2023”, diz o CEO da empresa.

O relatório da Booking.com aponta que 60% das diárias foram reservadas por celulares e 45% foram reservados no app da empresa, aumento de 10% em relação a 2019. Fogel endossa que a empresa espera aumento das reservas no app, para garantir maior interação da empresa com os viajantes.

Segundo Fogel, a chave para afastar os usuários móveis dos navegadores é fornecer a melhor experiência possível, gerando avaliações positivas e, assim, aumentando a base de clientes. Por fim, a empresa também planeja aumentar o programa de fidelidade Genius, com serviços mais competitivos.

Cerca de 45% dos pagamentos foram feitos por meio da plataforma Booking.com no terceiro trimestre – maior taxa trimestral da história da empresa. Além disso, a oferta de acomodações alternativas também teve alta no período.

“Por outro lado, nosso produto de voos ainda não é tão bom quanto deveria. Vamos continuar a melhorar nisso”, finaliza Fogel. Em dezembro do ano passado, a Booking Holdings adquiriu o ETraveli Group por € 1,63 bilhão.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Booking.com