Na noite de quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou que o Governo Federal já atua na reedição do BEm (Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda). O programa, que permitiu a suspensão de contratos e redução da jornada de trabalho e dos salários de profissionais, saiu de cena ao fim de dezembro, mas deve retornar ainda em abril. As informações são da Agência Brasil.

“O nosso conhecido BEm está em vias de entrar em campo pela segunda vez, fazendo com que aproximadamente 11 milhões de pessoas não percam o seu emprego”, disse Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto ontem. Além dele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também comentou, há alguns dias, sobre a renovação do programa em meio a reedição de outro pleito importante, principalmente à hotelaria – a MP 936.

O presidente também tocou no assunto Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), ação de impacto direto no setor de hospitalidade e turismo. Segundo ele, o programa, aprovado pelo Senado como política permanente, deverá atender também ao setor de bares e restaurantes.

Bolsonaro: cenários

Por si só, as notícias podem ser consideradas positivas ao empresariado brasileiro. No entanto, como está a situação no plano geral da pandemia? De fato, os programas renovados do Governo Federal chegam em boa hora, mas o sucesso deles depende, principalmente, de um avanço significativo na vacinação das pessoas.

Um ano se passou e, com a marca recém-alcançada de mais de 300 mil vidas perdidas e 12,2 milhões de casos registrados da Covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins, o cenário à mostra é, no mínimo, complicado. O fechamento parcial de cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, e ações de governadores para frear a escalada do vírus são apenas algumas variantes da equação brasileira.

(*) Crédito da foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil