As projeções da hotelaria da Baixada Santista para o Carnaval eram otimistas. Segundo levantamento divulgado pelo Sinhores (Sindicado de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira) antes da festa, previa-se ocupação hoteleira em torno de 90% entre os dias 10 e 13 de fevereiro. No entanto, os dados consolidados apontam que o indicador ficou em 83%, abaixo do esperado pela entidade.

Além disso, na comparação com os anos anteriores, a ocupação da Baixada Santista também teve desempenho mais tímido. Apesar do resultado, o Carnaval de 2024 trouxe bons números para o setor, consolidando um aumento de 10% no faturamento de bares e restaurantes frente ao mesmo período em 2023.

“Nós atribuímos esse aumento na receita aos dias de sol e altas temperaturas na nossa região, o que influenciou o consumo por moradores e turistas”, diz Heitor Gonzalez, presidente do Sinhores, que realizou o levantamento nas cidades de Santos, São Vicente, Guarujá, Bertioga e Praia Grande.

Desafios

Ainda antes da festa, Gonzalez pontuou alguns fatores que poderiam impactar a ocupação na Baixada Santista. Segundo ele, fatores meteorológicos apareciam como um grande desafio, uma vez que o Carnaval de 2023 foi marcado por deslizamentos e enchentes no litoral paulista, trazendo preocupação para a edição deste ano.

Para a temporada de verão, que começou com as festas de fim de ano, o gestor aponta que a hotelaria da região se preparou para atender ao aumento do poder de compra da população e a chegada de turistas à Baixada Santista, investindo em contratações temporárias para garantir a experiência dos viajantes.

(*) Crédito da foto: Renato Inácio/Prefeitura de Bertioga