As hospedagens alternativas vêm ganhando cada vez mais espaço entre as preferências dos viajantes. E, ainda que essa vertente possa absorver clientes da hotelaria tradicional, sua movimentação para o turismo é inegável. Em 2022, os gastos de hóspedes do Airbnb no Brasil chegaram a US$ 5,2 bilhões. Esse montante considera apenas despesas em bares, restaurantes, compras, entretenimento e transporte — o que representa um aumento de 31% frente ao ano anterior.

Os gastos dos viajantes que se hospedam pela plataforma representaram 5,2% de toda a atividade turística direta no Brasil em 2022. Os dados são do relatório desenvolvido pela Oxford Economics, a pedido do próprio Airbnb, ressaltando o impacto econômico dos serviços da empresa no segmento.

Os anfitriões da plataforma são peças fundamentais nessa conta, pois costumam recomendar estabelecimentos locais, contribuindo para a movimentação da economia local dos destinos.

“O Airbnb desempenha um papel crucial na retomada do turismo no Brasil e trabalha constantemente para trazer mais oportunidades para a economia não apenas em destinos turísticos tradicionais, mas também em locais fora das rotas turísticas habituais. O levantamento da Oxford Economics demonstra a importância da atividade do Airbnb e o impacto significativo que ela tem, não apenas no setor do turismo, mas também na vida de anfitriões e comunidades”, avalia Fiamma Zarife, diretora geral do Airbnb na América do Sul.

grafico 1

Estímulo ao emprego e renda

Ao estimular empregos e renda no turismo e em outros segmentos, além de oportunidades para proprietários de imóveis, a atividade exercida por meio do Airbnb beneficia amplamente o Brasil.

Em 2022, o valor gasto pelos viajantes apoiou diretamente US$ 2,4 bilhões do PIB (Produto Interno Bruto) e 115 mil empregos no Brasil, gerando US$ 1,4 bilhão em remunerações, salários e outros rendimentos trabalhistas em vários setores, como restaurantes, compras, entretenimento e transporte.

Para cada US$ 10 dólares gastos em acomodações, os hóspedes desembolsam US$ 51 adicionais em outros negócios durante a viagem, em segmentos que vão além do turismo, como entretenimento, restaurantes, lojas e transporte.

As despesas dos hóspedes domésticos aumentaram 75% em comparação com o ano anterior, representando uma participação maior do que antes da pandemia.

O Airbnb observou um crescimento expressivo no Brasil desde 2021, com 3,1 milhões de check-ins adicionais de hóspedes, aproximadamente 14 mil empregos diretos a mais e US$ 564 milhões em contribuição adicional ao PIB.

grafico 2

Dados regionais

No Brasil, 55% dos anfitriões se identificam como mulheres. Regionalmente, os dados coletados também mostram predominância feminina: mais da metade dos anfitriões no Airbnb nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Florianópolis também se identificam como mulheres.

O impacto econômico positivo também é observado nas economias regionais. Segundo relatório da Oxford Economics, os gastos de hóspedes que fizeram reservas por meio do Airbnb (excluindo despesas com acomodação) totalizaram:

  • Em Florianópolis, US$ 344 milhões, apoiando US$ 159,1 milhões do PIB e 4,3 mil empregos.
  • Em Fortaleza, US$ 62,5 milhões, apoiando US$ 28,9 milhões do PIB e 1,2 mil empregos.
    Em Salvador, US$ 76,1 milhões, apoiando US$ 35,2 milhões do PIB e 1,3 mil empregos.
  • Na cidade de São Paulo, US$ 662,3 milhões , apoiando US$ 306,2 milhões do PIB e 8,4 mil empregos.
  • Na cidade do Rio de Janeiro, US$ 740,7 milhões em gastos, apoiando US$ 342,5 milhões do PIB e 9,7 mil empregos.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Airbnb