O setor de Alimentação cresceu 9,3% em 2016 no Brasil, resultando em um faturamento de R$ 614,3 bilhões. Para a hotelaria, que se divide entre os que creem no setor de Alimentos e Bebidas como um aliado para o fomento das receitas de um hotel e àqueles que preferem deixar a critério do hóspede (as vezes com a ajuda de um concièrge) a escolha pelo local para o momento das refeições, o cenário pode motivar investimentos na criação ou inovação das suas próprias ofertas gastronômicas.

Os dados de crescimento foram apurados pela Abia – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação e, segundo outro levantamento feito pelo Euromonitor Internacional em fevereiro deste ano, o mercado de alimentação deve crescer ainda 4,41% ao ano até 2021.

Um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, a pizza, para citar um exemplo, tem conquistado mais espaço entre as redes hoteleiras que buscam a inovação de seus serviços de Alimentos e Bebidas, como é o caso da francesa AccorHotels, cujas marcas Novotel e Mercure, passaram a oferecer a redonda em quatro sabores diferentes por meio do room service das unidades.

Outro case recentemente noticiado pelo Hôtelier News, é o do hotel Ramada Encore Minascasa, em Belo Horizonte, que inaugurou no início do mês, a sua própria pizzaria, no interior do empreendimento. 

O bom momento do setor também é atestado pelas franquias, como a Leve Pizza, iniciada em 2010 com uma unidade piloto em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo e atualmente com mais de 130 unidades em funcionamento. Somente em 2016, a rede comercializou cerca de cinco milhões de pizzas com um faturamento aproximado de R$ 100 milhões. A expectativa para 2017 é de encerrar o ano com faturamento de R$ 150 milhões. "Estamos confiantes e seguros o suficiente quando o assunto é expansão. Temos foco, objetivo e muita capacidade para atingir nossas metas", afirma Tiago Azem, diretor executivo da rede.

Segundo o  Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas,  por meio de estudo realizado com embasamento no perfil de novas empresas e seus comportamentos na economia em anos anteriores,  o ramo de alimentação está entre os mais promissores de 2017. "A população não para de crescer e consequentemente não deixam de consumir produtos e serviços oferecidos por esse mercado", diz um trecho da pesquisa.

* Crédito da imagem: Pixabay/Daria-Yakovleva