Parece que o pior ficou para trás para a hotelaria de Salvador. A capital baiana vem registrando uma recuperação progressiva, com a retomada de desempenho dos seus indicadores. Em junho, a taxa média de ocupação do setor foi 36%, superior a de maio (28,69%) e do mesmo mês em 2020 (19,04%). Os números são da Taxinfo (Pesquisa Conjuntural de Desempenho) realizada pela ABIH-BA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia).

Com a vacinação ganhando tração em diversos estados do país, muitos turistas buscaram os empreendimentos da cidade, principalmente aos finais de semana, quando a ocupação chega a crescer até dez pontos percentuais. Entre sábado e domingo, o indicador foi de 40,54%, frente a 34,47% durante a semana.

A recuperação também foi observada na diária média, que registrou incremento em relação ao mês anterior passando de R$ 328,13 (maio) para R$ 338,58 (junho). Se desconsiderarmos os dados de empreendimentos de luxo, o indicador em junho seria de R$ 238,31. Já o RevPar chegou a R$ 122,20, valor otimista quando comparado a maio (R$ 94,15).

Salvador: expectativa para julho

Com a instauração da Fase Verde em Salvador, a hotelaria tem boas expectativas para o mês de julho. A capital baiana iniciou seu processo de flexibilização nas restrições e liberou o funcionamento das atividades. A decisão foi tomada pela prefeitura da cidade em conjunto com o governo do estado, levando em consideração as quedas nas taxas de ocupação de leitos de UTI.

“A liberação das atividades essenciais para o turismo, como as praias, bares, restaurantes, parques, espaços de convenções e centros culturais, vão possibilitar o incremento do fluxo na hotelaria. Pesquisas mostram que Salvador é um dos destinos mais desejados e é fundamental que a experiência da visitação seja completa. Estamos preparados para atender a todos com os protocolos de segurança”, relata Luciano Lopes, presidente da ABIH-BA.

(*) Crédito da foto: soebau/Pixabay