Mtur: Copa América movimenta turismo nacional
30 de maio de 2019Bolivianos compraram 497% das passagens aéreas
A Copa América – principal competição entre seleções de futebol das Américas – será sediada no Brasil este ano. Entre os dias 14 de junho e 7 de julho, cidades brasileiras recebem os jogos e, consequentemente, grande fluxo de turistas. O Mtur (Ministério do Turismo) divulgou o levantamento feito pela Amadeus, empresa de tecnologia e viagens, que apontou que todos os países participantes registraram aumento de reservas em comparação ao mesmo período em 2018.
Os bolivianos lideram a procura de passagens, com crescimento de 497%; seguido dos peruanos, com 285%; chilenos, com 141%; colombianos, com 126%; uruguaios, com 11%; e equatorianos, com 108%. Já a busca dos hermanos argentinos subiu 64%.
Os resultados positivos também foram observados no Japão e Catar, países convidados para participar da competição. A busca pelo Brasil como destino no período dos jogos registrou aumento de 73% e 75%, respectivamente.
“Grandes eventos como a Copa América apenas reforçam a importância de grandes eventos para a atração de turistas. Tenho certeza que eles se surpreenderão com nosso país e ajudarão na nossa divulgação”, afirma Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo. “Estamos promovendo grandes mudanças no turismo nacional, com foco em tornar nosso país mais atrativo e competitivo frente aos nossos concorrentes mundiais. Acredito que teremos excelentes resultados para compartilhar”, ressalta.
Mtur: principais destinos
O levantamento também apontou as cidades mais beneficiadas pelo aumento do fluxo de turistas. São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador são as cidades mais procuradas pelos viajantes que vêm assistir aos jogos. A capital paulista apresentou aumento acima da média nacional entre peruanos (631%), chilenos (615%) e colombianos (405%).
Já o Rio de Janeiro foi o destino mais procurado por turistas do Catar (1400%), Bolívia (945%), Uruguai (362%), Peru (351%) e Chile (153%). Salvador lidera entre cidadãos colombianos (1883%) e Equador (300%).
(*) Crédito da foto: jarmoluk/Pixabay