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Atualmente, os eventos e conferências estão cada vez mais imersivos, com novos recursos de tecnologia e interatividade, proporcionando uma experiência cada vez mais rica para os participantes. Especialista neste mercado, o Grupo R1 participou de duas feiras internacionais: a NRF, em Nova York, e a ISE (Integrated Systems Europe), em Barcelona, com o objetivo de entender o comportamento de outros mercados e aplicar novas abordagens ao mercado brasileiro.

“Em Nova York, participamos de uma feira de varejo, que apesar de não ser nosso meio de atuação, trouxe vários insights que podem ser aplicados ao setor de eventos. Assim como nosso setor, o varejo também está passando por desafios e, com isso, há maior esforço na busca de soluções. Na parte de tecnologia, percebemos uma tendência que já é vista no nosso país: algo mais experimental, de a pessoa ir e não ter apenas o conteúdo, mas sim recebendo experiências diferenciadas, que realmente atraem os clientes”, diz Raffaele Cecere, CEO do Grupo R1, em entrevista ao Hotelier News.

“Nos eventos é a mesma coisa. Quando você vai para um evento que tem diversas atividades que entretenham as pessoas, ele se torna mais rico. E nisso entra o uso de tecnologia, com a IA (Inteligência Artificial), entre outros recursos, que são muito importantes para nós enquanto Grupo R1”, acrescenta o executivo. Cecere destaca que, entre os principais insights, estão recursos como tottens com avatares inteligentes, embutidos com ChatGPT para obtenção de informações, e QRCodes ou avisos inteligentes para comunicar ao visitante que ele está chegando a determinado espaço.

“O olhar em relação à montagem também nos deixou muito feliz, porque há sempre uma ideia de que quando vamos para uma feira lá fora, estamos atrás em relação à tecnologia, e o que vimos é que estamos bastante alinhados com esses mercados, porque as técnicas adotadas lá também já são usadas aqui, como utilização de tecido tensionado impresso e sistemas de alumínio, de fácil montagem, coisas que já aplicamos nas operações do R1. Obviamente, em termos de mercado, o Brasil ainda precisa se atualizar, mas estamos no caminho certo”, acrescenta Cecere.

Tecnologia

Em Barcelona, o evento foi mais voltado para a tecnologia, apresentando novidades de som, iluminação e projeção. “O que vimos foi realmente um espetáculo, com muitas tendências, como a utilização cada vez maior de painés de LED, com grande foco em conteúdo. Assim, todos têm uma preocupação muito grande sobre o que é apresentado nos painéis, para que se crie um conteúdo verdadeiramente rico”, diz o CEO do Grupo R1.

Grupo R1 - Eventos_Internacionais

Grupo R1 participa de feiras internacionais

“Os equipamentos também estão com processamento melhor para que se receba imagens elaboradas, conteúdos em 3D, imersivos, para que de fato as pessoas estejam em ambientes lúdicos, com aprendizados leves, sem nada maçante. Sabemos que a utilização de recursos como infográficos aumenta muito a retenção de informação para as pessoas. Quando trabalhamos de forma lúdica, atingimos esse objetivo com maior facilidade”, acrescenta.

Ainda segundo ele, uma tendência que está em franco crescimento é a utilização dos óculos de realidade mista. Por isso, o Grupo R1 adquiriu o VisionPro, da Apple, com o objetivo de promover a interação entre o ambiente real e metaverso simultaneamente. “Isso amplia a forma de ver o mundo de tal maneira que é uma explosão de oportunidades, com formas de interagir digitalmente. Além disso, a tecnologia está quebrando a barreira do idioma. Hoje, apenas 1% da população brasileira fala inglês, então, por meio de apps estamos buscando conectar o usuário ao conteúdo, com seu próprio fone, sem necessidade de tradução simultânea”, avalia.

Sobre a montagem dos eventos, Cecere aponta que a Espanha segue a mesma característica do mercado norte-americano, utilizando o sistema de alumínio. “Estamos trazendo isso para o Brasil por meio de uma parceria estratégica com uma empresa que corrobora com as preocupações do nosso mercado com a agenda ESG. Fora, o mercado é mais amadurecido, e temos que tomar isso como exemplo para o Brasil, que atualmente está mais no discurso do que colocando soluções em prática, de fato. E isso sem dúvida é algo que estamos cada vez mais focados em desenvolver”, finaliza.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Grupo R1