O governo do estado de Alagoas definiu um plano com estratégias para minimizar os impactos da atuação da Braskem em Maceió. Foi o terceiro encontro entre gestores estadual e federal para discutir a questão, aponta o Movimento Econômico.

A possibilidade de afundamento de uma das 35 minas de sal-gema da empresa, no bairro Mutange, na capital, tem preocupado o turismo e a hotelaria da cidade. Isso porque o problema tem causado dúvidas por parte de turistas que têm o destino como opção para as festividades de final de ano.

As linhas gerais do projeto do governo de Alagoas foram traçadas em conjunto com o MTur (Ministério do Turismo), Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), ABIH-AL (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas) e prefeitura de Maceió. O plano final deverá ser apresentado nos próximos dias e executado ainda esse mês.

Iniciativas

Bárbara Braga, secretária de Estado do Turismo de Alagoas, afirma temer que a situação gere uma segunda crise para os alagoanos. “Milhares de famílias foram diretamente afetadas com o deslocamento forçado da área que agora está totalmente isolada em cinco bairros da cidade”, destaca.

“Estamos chegando agora na nossa alta temporada e precisamos que informações verídicas sejam disseminadas de que todos os nossos portões de entrada, todos os nossos produtos turísticos estão prontos e seguros para receber os turistas. Este fluxo gera cada vez mais emprego e renda para a nossa população”, completa a secretária.

No início de dezembro, a Setur-AL lançou nas redes sociais uma campanha para conscientizar sobre a importância da cadeia produtiva do turismo no estado. Na capital, são mais de 3,5 mil empresas cadastradas no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos), que empregam cerca de 20 mil pessoas.

(*) Crédito da foto: Reprodução/Cidades em Fotos