A empresa Argentina Despegar, dona da marca Decolar, elevou suas projeções para o ano inteiro de 2023, tanto para lucros, quanto para receitas. Entre os motivos do aumento da expectativa, foram citadas as melhorias operacionais realizadas pela companhia e a solidez com a qual o mercado que atende vem se comportando, enfatiza o Skift.

“Consequentemente, estamos aumentando nossa faixa de projeção para o EBITDA Ajustado de 2023 e elevando o limite inferior de nossa faixa de projeção de receita para este ano, afirmou Damian Scokin, CEO da OTA, em um arquivamento financeiro na quarta-feira (11). “Além disso, esperamos manter um crescimento de receita acima do mercado e continuar gerando eficiências operacionais no futuro previsível, à medida que nossa estratégia de crescimento lucrativo ganha mais tração.”

A empresa afirmou que espera que seu EBITDA ajustado agora esteja na faixa de US$ 105 milhões a US$ 110 milhões; a projeção anterior era de US$ 90 milhões a US$ 100 milhões.

Enquanto isso, a OTA agora estima que a receita para o ano inteiro de 2023 se situe na faixa de US$ 690 milhões a US$ 700 milhões, em comparação com a projeção anterior de US$ 670 milhões a US$ 700 milhões.

E o Brasil?

Em novembro, citando os resultados do terceiro trimestre, a Decolar observou uma força particular em seus mercados principais, Brasil e México. Em terras brasileiras, os resultados podem estar relacionados ao impacto que a crise da 123 Milhas e da Hurb geraram no setor, fazendo com que os consumidores prefiram pacotes de agências mais tradicionais.

Entre 13 de agosto e 3 de setembro, período em que a crise da 123 Milhas estourou, a Decolar viu aumento de 64% na procura por viagens. Na época, o CEO atribuiu a alta demanda aos problemas da concorrente.

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