Martine Vallette, CEO da Adagio, e Patrick Mendes, diretor de Operações da marca para a América Latina
(fotos: Juliana Bellegard)

Quase dois anos após indicar a possibilidade de trazer a Adagio para o Brasil, a Accor inaugura os primeiros empreendimentos com a nova bandeira nesta semana. Em coletiva de imprensa na manhã de hoje (5), Patrick Mendes, diretor de Operações da marca para a América Latina, e Martine Vallette, CEO da Adagio, detalharam o novo conceito que os empreendimentos trazem para o Brasil, além de apresentar a unidade na qual o evento foi realizado, um dos hotéis convertidos e recém-inaugurados em São Paulo.

As sete primeiras unidades abertas receberam, ao todo, investimentos na ordem de R$ 30 milhões. São elas o Adagio São Paulo Berrini, Adagio São Paulo Itaim, Adagio São Paulo Nortel e Adagio São Paulo Moema, todos na capital paulista, Adagio Minascentro, em Belo Horizonte, Adagio Curitiba Parque Barigui, na capital paranaense, e Adagio Porto Alegre Moinhos de Vento, na capital gaúcha.

A Accor ambiciona liderar o segmento de apart-hotéis em mercados fora da Europa, como é o caso do Brasil. "Achamos que este nicho é muito interessante e queremos oferecer ao hóspede uma experiência diferente da hotelaria tradicional", define Mendes. Seu conceito baseia-se em quatro fatores importantes, pontuados pelo diretor: preço, localização, qualidade e autonomia. Além disso, o ambiente de 'casa' também é algo prezado pela operação dos empreendimentos, por conta da característica long stay da bandeira.

Fachada do Adagio São Paulo Moema, na capital paulista (foto: Juliana Bellegard)
Fachada do Adagio São Paulo Moema, na capital paulista

A Adagio possui dois produtos, ambos voltados para este segmento de estadias por maiores períodos de tempo – o hotel Adagio, de padrão quatro estrelas, e o Adagio Access, uma versão mais econômica da marca. Segundo explica Martine Vallette, cerca de 80% das reservas feitas nos empreendimentos em todo o mundo são para mais de quatro noites. No Brasil, a expectativa é de que cerca de 30% dos clientes vá além e permaneça no hotel por pelo menos 15 dias.

"Estamos buscando um mix de viajantes de negócios – cerca de 60% ou 70% de nossas hospedagens – e também do público de lazer", explica Patrick Mendes, ressaltando a possibilidade de atender grandes empresas que movimentam seus executivos, além dos expatriados – tal qual ele próprio, quando veio para o Brasil, há cerca de dois anos. "Foi difícil achar um produto que pudesse me atender nesse período de mudança para cá", relata.

Confira alguns cliques de nossa visita ao empreendimento: 

Serviço
www.accorhotels.com