Passados sete meses de 2021, a WAM Group calcula os próximos passos e constata resultados até o momento. Após passar 2020 com unidades fechadas, o ritmo neste ano — apesar de outro período de restrições — se mostra melhor. Prova disso é que a companhia firmará três contratos de unidades neste ano, sendo dois de administração e um construído por completo.

O projeto novo, feito em parceria com o Grupo Ritz, será chamado de Recanto das Lontras, localizado em Barra de Santo Antonio, Maceió. De acordo com Marco Gonzaga, diretor de Marketing do WAM Group, serão três estabelecimentos: resort (350 apartamentos), clube de praia e pousada (40 apartamentos). Nenhum deles tem data de inauguração definida.

Os dois restantes são resort Dom Pedro Laguna, em Aquiraz (CE), e o Hotel Pousada Mandala, em Pirenópolis (GO). O último conta ainda com reestruturação, incluindo ampliação no número de apartamentos e retrofit na fachada, entre outros ambientes.

“Tivemos um 2020 conturbado e com muitas dificuldades, empreendimentos fechados e negócios parados. Mesmo assim, nunca deixamos de trabalhar e as novidades já anunciadas e que estão por vir são frutos dessa atuação”, afirma o executivo. Segundo ele, os índices do WAM Group ficaram:

  • Diária média: R$ 450
  • Ocupação média: 45%
  • RevPar: R$ 202,50

Além disso, Gonzaga espera que o orçamento projetado para 2021 tenha aumento entre 10% e 15% frente 2020. “É uma porcentagem excelente em comparação ao ano passado, quando esperávamos dobrar o faturamento e a pandemia atrapalhou isso. Sem medidas restritivas neste ano, teríamos um índice melhor”, cita o diretor de Marketing.

Ele cita ainda outras questões positivas, como a não demissão de funcionários e inauguração de unidades em Penha (SC) e Porto Seguro (BA).

WAM Group e multipropriedade

A forte atuação no mercado de multipropriedade não deixa de ser um dos carros-chefe do WAM Group. Na visão de Gonzaga, essa modalidade foi uma das formas encontradas pela companhia para equilibrar as contas durante momentos de maior instabilidade.

“Os recebíveis chegam todos os meses, independente de qualquer coisa. É um negócio mais certo e que, com certeza, mantém o equilíbrio com nossas operações hoteleiras em momentos incertos”, explica. A ideia de se manter atuando na hotelaria e na multipropriedade, de acordo com o executivo, condiz com uma necessidade do grupo.

“Era essencial que uníssimos nossa expertise em construir empreendimentos à administração dos hotéis. Percebemos que a única forma de garantir a entrega correto do produto seria fazendo parte do processo completo. Além disso, essa estratégia ajuda na hora de fechar as contas”, conclui.

Gonzaga pontua que a inadimplência foi nula, mas com crescimento de 15% na taxa de cancelamento de negócios frente 2019.

Perspectivas

Aos próximos meses, a esperança do executivo é que o turismo em geral — no âmbito interno — volte ao normal entre setembro e outubro. Essa normalização deve ser causada pela demanda reprimida, bem como a manutenção de parcerias.

(*) Crédito da foto: Divulgação/WAM Group