A inauguração do W São Paulo, anunciado em 2018, está chegando. Projeto de uso misto, com operação hoteleira e branded residences, o empreendimento começa a entregar a parte residencial partir de setembro, com 70% das unidades já comercializadas. Já a abertura oficial do hotel está prevista para o início de 2024.

De acordo com a Helbor, incorporadora responsável pelo projeto, o metro quadrado dos residenciais custou entre R$ 37 mil e R$40 mil, com as branded residences tendo de 53 m² (metros quadrados) a 102 m², entre studios e apartamentos com uma ou duas suítes, distribuídos em 18 pavimentos.

Ao todo, o edifício conta com 216 unidades, sendo que o hotel terá um inventário de 170 quartos. Para complementar, a oferta de lazer e bem-estar dispõe de piscina, sauna, coworking e terraço fitness. O projeto arquitetônico é assinado pelo escritório Aflalo/Gasperini.

O projeto

O empreendimento está próximo às avenidas Faria Lima e à Juscelino Kubitschek , ocupando uma área de 6 mil m² no terreno onde anteriormente funcionada a casa de show Via Funchal. Mais de 80% da obra civil já foi executada, informa a HBR, e seu espigão já pode ser visto de longe.

O futuro empreendimento está também ao lado do São Paulo Corporate Towers, as chamadas “torres gêmeas” paulistanas que abrigam escritórios de grande empresas como a XP e a Microsoft. Para se beneficiar ainda mais desse imenso público corporativo potencial, o complexo terá ainda forte apelo gastronômica e um centro de convenções

Além disso, a unidade de São Paulo contará com uma inovação: será a primeira em que os moradores do residencial terão permissão para utilizar as áreas de lazer do hotel e os serviços pay-per-use. 

A W Hotels, bandeira da Marriot International, conta com outras unidades na América Latina, em países como o México, Chile e Colômbia. Já a gestação da unidade em terras paulistanas começou há mais de uma década, quando a Helbor, ao lado da Toledo Ferrari, adquiriram o terreno que abriga o empreendimento.

“Na época [em que o acordo foi acertado], não era nem com a Marriott. A Starwood estava pesquisando o mercado e nos procurou para colocar a marca W no Brasil. Foi a nossa primeira decisão de agregar valor com uma marca internacional de alto luxo”, disse Marcelo Bonanata, diretor da Helbor, em entrevista à Bloomberg Línea.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Helbor