O Brasil tem a expectativa de atrair mais de 6 milhões de turistas estrangeiros em 2023, podendo alcançar ou até mesmo superar a receita recorde de R$ 34 bilhões no setor, conforme anunciado por Celso Sabino, ministro do Turismo, e Marcelo Freixo, presidente da Embratur, nesta quinta-feira (14), informa a CNN.

Esses números representam um aumento significativo em comparação ao ano anterior, quando o país recebeu 3,6 milhões de turistas estrangeiros, gerando uma receita de R$ 24 bilhões, de acordo com dados do governo federal.

Até setembro, a receita proveniente de turistas estrangeiros havia atingido a marca de R$ 25 bilhões, e os números do último trimestre ainda estão por ser contabilizados.

Sabino expressou otimismo. “Esperamos que mais de 106 milhões de brasileiros viajem pelo país, junto com mais de 6 milhões de estrangeiros, resultando em um gasto superior a R$ 30 bilhões neste ano”. Ele enfatizou que as perspectivas para os próximos anos são ainda mais promissoras, destacando os esforços para promover internacionalmente o Brasil como um destino turístico atrativo.

O ministro ressaltou os esforços em andamento para melhorar os indicadores, reconhecendo que, embora o país tenha recebido 6 milhões de turistas, isso ainda é considerado pequeno em comparação com seu potencial global. “Nosso esforço é grande para mudar esse cenário”.

Meta ambiciosa

Freixo compartilhou a meta de atingir 8 milhões de turistas estrangeiros por ano até 2027. O presidente da Embratur expressou confiança ao mencionar a possibilidade de igualar ou superar os R$ 34 bilhões registrados em 2014, ano em que o Brasil sediou a Copa do Mundo.

Sabino e Freixo também inauguraram o primeiro escritório da OMT (Organização Mundial do Turismo) para a região das Américas e Caribe, localizado no Rio de Janeiro. Vale ressaltar que, apesar de recentes incidentes de violência na cidade, incluindo pontos turísticos como a praia de Copacabana, o ministro afirmou que o cotidiano do Rio é caracterizado pela paz, não refletindo um ambiente assombrado pelo medo de violência.

(*) Crédito da foto: wirestock/Freepik