Palmeirense de coração, corredor nas horas vagas e pai de duas meninas, Luis Felipe Lopes é prata da casa no THG (Transamerica Hospitality Group). O profissional de 37 anos iniciou sua trajetória na rede com apenas 16, no Transamerica Faria Lima. Atualmente à frente do Transamerica Prime Batel, o gerente geral vem alcançando bons resultados de RevPar em comparação a outros empreendimentos de Curitiba.

Paulistano e formado em Turismo pela Unicuritiba, Lopes ainda é pós-graduado em Gestão Empresarial pelo IBPEX, além de ter estudado na primeira turma do Curso de Formação e Atualização de Gerente Geral da Hotel College.

Em sua carreira, galgou cargos dentro do setor administrativo na unidade da Faria Lima, até ser convidado para ser controller em Curitiba. “Fiquei nessa função até ser promovido para subgerente e, em maio de 2020, no auge da pandemia, veio a oportunidade para a gerência geral”, conta.

Abaixo, você confere a entrevista na íntegra.

Três perguntas para: Luis Felipe Lopes

Hotelier News: Quais foram os maiores desafios durante a gestão do Transamerica Prime Batel durante a pandemia?

Luis Felipe Lopes: Com certeza foi a imprevisibilidade que a pandemia nos trouxe, pois tínhamos que tomar as decisões urgentes no escuro e sem margem para erro. Foi praticamente uma nova abertura do hotel, com todas as incertezas que este momento tem. Porém contamos com o suporte do nosso corporativo, que trabalhou muito rápido nos protocolos sanitários e nas estratégias para retomada. Tivemos também uma boa resposta da nossa equipe operacional e dos nossos parceiros do restaurante e estacionamento, que se adequaram às novas exigências e ao novo público com facilidade e podemos manter a qualidade dos nossos serviços.

HN: O empreendimento conseguiu alcançar um RevPar acima da média da região. Quais os principais fatores que levam a esses números?

LF: A nossa localização, ao lado do melhor Shopping da cidade, e a qualidade dos nossos serviços tem sido um diferencial importante nesse desempenho, assim como a estratégia de não entrarmos em guerra tarifária, conseguimos alcançar um melhor Revpar. Outro ponto importante foi o fato de ficarmos com as portas abertas por quase todo o período, o que deu a oportunidade de alguns clientes dos hotéis fechados conhecerem e gostarem da nossa infraestrutura e serviços.

HN: 2021 ainda é um ano de risco para o hotel ou já podemos falar em recuperação e oportunidades? Por que?

LF: Depois do que ocorreu em 2020, não podemos afirmar que não temos mais riscos, na verdade, em nosso segmento, estamos sempre nele, mas acredito que o pior já passou, e inclusive já estamos em um momento de estabilidade financeira. Já vejo o setor de eventos se movimentando para retomada, desenhando um horizonte promissor de crescimento no segundo semestre deste ano, e uma consolidação ainda mais forte a partir de 2022.

(*) Crédito da foto: Divulgação/THG