Real(foto: expressomt.com.br)

Após a inclusão do segmento hoteleiro, o setor de alimentação pode ser o próximo nicho inserido no Plano Brasil Maior – projeto econômico, industrial, tecnológico e de comércio exterior do governo Dilma Rousseff. Para sacramentar a intenção de fazer parte do projeto, instituições que representam este mercado projetaram e enviaram ao ministério da Casa Civil um protocolo de intenções que defendem o ingresso do setor no plano.

O documento foi entregue à Gleisi Hoffman, ministra da Casa Civil, durante a cerimônia de comemoração do dia nacional do turismo. As entidades participantes são FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação), ABF (Associação Brasileira de Franchising), ANR (Associação Nacional de Restaurantes), SindRio (Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes) e Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).

“Sabemos que, no início do próximo ano, o governo vai incluir novos mercados dentro do Plano Brasil Maior e com este panorama percebemos a possibilidade de alertar para a importância que o mercado de alimentação fora do lar tem hoje no País”, comenta Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.

O ofício enviado pelo conjunto consiste na seguinte proposta: os estabelecimentos cadastrados em lucro real ou presumido deverão pagar um percentual de 1% sobre o faturamento da casa, em vez de 20% de contribuição previdenciária patronal sobre a folha salarial, como ocorre atualmente.

“O setor de alimentação merece ter mais atenção pois é um gerador de empregos por excelência e é um impulsionador da cadeia turística no País”, argumenta o presidente da FBHA. “A sugestão foi muito bem recebida pela ministra, que tem reconhecido o peso do turismo e da alimentação na economia nacional. A desoneração é fundamental para que o setor continue crescendo e se fortalecendo”, acrescenta Sampaio.

Serviço
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