De acordo com dados divulgados pela Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), o Brasil recebeu 410 mil turistas estrangeiros em outubro. O número, ainda segundo a pesquisa, se equipara aos 413 mil que visitaram o Brasil no mesmo período de 2019, no pré-pandemia.

No acumulado do ano até outubro, houve salto de 74% frente a 2022, com 4,78 milhões de visitantes registrados até o momento. No ano, a expectativa é de que o número de estrangeiros chegue próximo aos 6 milhões. Até 2027, a meta é atingir 8,1 milhões anuais. Até o momento, a maior marca foi registrada em 2018, quando 6,6 milhões de turistas estrangeiros desembarcaram no Brasil.

“A gente está em um momento muito positivo no setor do turismo. Certamente, vamos nos aproximar dos patamares históricos de pré-pandemia. Em relação a rendimentos, nós vamos terminar o ano provavelmente com um recorde histórico”, afirma Marcelo Freixo, presidente da Embratur, em entrevista ao Money Times.

“De janeiro a setembro deste ano, os turistas internacionais injetaram mais de R$ 24,6 bilhões na nossa economia. Esses números só comprovam o potencial do turismo”, acrescenta.

Mercados emissores

Dados da Embratur mostram que os principais visitantes estrangeiros no Brasil em 2023 são argentinos, representando 1,51 milhão até outubro. Os norte-americanos aparecem em seguida, com pouco mais de 483 mil turistas, seguidos por chilenos e paraguaios, ambos com pouco além de 311 mil visitantes.

O Brasil segue se recuperando em relação à demanda internacional. O fluxo turístico começou a cair ainda antes da pandemia e o recuo se intensificou com as restrições sanitárias impostas ao país. Outra meta até 2027 é de que os gastos de turistas internacionais no país chegue a US$ 9 bilhões.

A partir de 1º de janeiro, o Brasil voltará a exigir vistos de turistas provenientes dos EUA, Canadá e Austrália. No governo anterior, esses países, mais o Japão, haviam sido contemplados com a isenção unilateral de vistos.

(*) Crédito da foto: jackmac34/Pixabay