Empreendimento administrado pela Atlantica Hotels e primeira unidade bandeira Radisson a operar no Brasil, o Radisson Faria Lima, instalado em São Paulo, apresentou hoje (29) a conclusão de uma reforma interna tocada desde 2011. Na renovação o empreendimento teve todos os apartamentos revitalizados, áreas comuns rearticuladas e ganhou um novo produto: três suítes Royal – cada uma com 64 m² e operando em substituição a outros seis quartos de tamanho padrão.

Empreendida com o hotel em operação normal a reforma exigiu paciência e tempo da administração. Foram quatro fases de um processo gradual e que teve como premissa a não interferência na qualidade de atendimento. Na primeira leva – a de 2011 – foram 78 apartamentos entregues num espaço de 70 dias, no ano seguinte mais 63 dormitórios entraram para a soma de reformados. Em 2013 o foco foram áreas comuns como restaurante, centro de eventos e lobby. Desde janeiro último outras 61 habitações ganharam a nova cara, num projeto concebido pelas arquitetas Simone Borges e Fabiana Sverner, do Estúdio SB e que debutaram na hotelaria nessa ocasião.

"Toda essa ação foi muito bem pensada e amadurecida antes de sua realização", comenta Leandra Gallo, gerente geral do meio de hospedagem. Segundo a gerente a parte embrionária da reforma surgiu ainda em 2008 e a partir daí todas as movimentações foram convergentes e direcionadas no mesmo sentido. 

Para Leandra a união de esforços culminou na entrega do projeto, que quando apresentado enfrentou até resistência do conjunto de proprietários e investidores do edifício. "Quando da apresentação do projeto enfrentamos resistência pois o mercado de hotéis passava por um momento de recessão complicado e pouco favorável para grandes investimentos", rememora.

Sem revelar os valores aplicados na reforma, a gerente ainda salienta que os gastos aplicados na revitalização não foram oriundos de novos investimentos e sim retirados do faturamento do próprio hotel com seus serviços, o que favoreceu a negociação junto aos proprietários. "Além disso mostramos a eles que essa é uma reforma, sobretudo, necessária para a manutenção do empreendimento como um dos estabelecimentos de alto padrão da cidade", acrescenta.

Com o mesmo tom, Cristina Silveira, da Ibiúna Holding – primeira empresa investidora do Radisson Faria Lima -, comenta as renovações era mais do que necessárias para não tornar o hotel um "elefante branco". "Era mais do que necessário para a manutenção e para o crescimento da rentabilidade", pondera.

O primeiro indício de planejamento bem-sucedido veio com a primeira etapa, que rendeu aumento de 25% na tarifa cobrada pela diária. Hoje esse valor mais que dobrou, o que confirma a intenção de valorizar a tarifa. 

Para os próximos meses, objetivo é manter a média de ocupação em 60%, como em outras temporadas. Sobre as novas suítes, recentemente finalizadas, a comercialização será iniciada na próxima semana. Todos os outros quartos renovados já estão operando normalmente.

Serviço
www.radisson.com
www.atlanticahotels.com.br